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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, abril 24, 2015

Lindbergh Farias, :Nós temos condições de barrar esse grande absurdo!


Gilmar Tadeu compartilhou o vídeo de Lindbergh Farias.
28 min · Editado · 
Com o que aconteceu ontem, a Câmara dos Deputados não pode ser chamada de Casa do Povo. No máximo de Casa dos grandes empresários e dos grandes banqueiros.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deu uma declaração no mínimo desrespeitosa com o Senado Federal. Ele disse que "o que a Câmara decidir pode ser revisado pelo Senado, mas a última palavra será da Câmara. A gente derrubaria decisão se o Senado desconfigurar o projeto."
Ora, o PL 4330/2004 tramitou durante 11 anos na Câmara. Nós já conseguimos uma vitória aqui no Senado e o projeto não vai tramitar em regime de urgência; ele vai passar pelas comissões. Eu acho que a tramitação vai durar anos e espero que não tenhamos um Eduardo Cunha na presidência da Câmara quando o projeto voltar pra lá.
Eu peço a vocês que continuem com as mobilizações, que entrem em contato com seus senadores e senadoras por email, pelo facebook, pelo twitter. Nós temos condições de barrar esse grande absurdo!
Veja aqui a lista de contatos de todos os senadores e senadoras em exercício http://www.senado.gov.br/senadores/senadoresPorUF.asp
Vamo que vamo!
**Eu quero aproveitar para parabenizar a postura combativa de muitos deputados que lutaram contra esse ataque aos direitos dos trabalhadores.
12.598 visualizações
Com o que aconteceu ontem, a Câmara dos Deputados não pode ser chamada de Casa do Povo. No máximo de Casa dos grandes empresários e dos grandes banqueiros.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, deu uma declaração no mínimo desrespeitosa com o Senado Federal. Ele disse que "o que a Câmara decidir pode ser revisado pelo Senado, mas a última palavra será da Câmara. A gente derrubaria decisão se o Senado desconfigurar o projeto."
Ora, o PL 4330/2004 tramitou durante 11 anos na Câmara. Nós já conseguimos uma vitória aqui no Senado e o projeto não vai tramitar em regime de urgência; ele vai passar pelas comissões. Eu acho que a tramitação vai durar anos e espero que não tenhamos um Eduardo Cunha na presidência da Câmara quando o projeto voltar pra lá.
Eu peço a vocês que continuem com as mobilizações, que entrem em contato com seus senadores e senadoras por email, pelo facebook, pelo twitter. Nós temos condições de barrar esse grande absurdo!
Veja aqui a lista de contatos de todos os senadores e senadoras em exercíciohttp://www.senado.gov.br/senadores/senadoresPorUF.asp
Vamo que vamo!
**Eu quero aproveitar para parabenizar a postura combativa de muitos deputados que lutaram contra esse ataque aos direitos dos trabalhadores.

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