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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, novembro 23, 2012

Evo Morales: Bolivia acepta la invitación para entrar en Mercosur como miembro pleno

Via Russian Today
El mandatario apuntó que espera que los acuerdos se firmen en diciembre
Evo Morales: Bolivia acepta la invitación para entrar en Mercosur como miembro pleno

Evo Morales: Bolivia acepta la invitación para entrar en Mercosur como miembro pleno
AFP / Pierre-Philippe Marcou
El presidente boliviano, Evo Morales, confirmó en un discurso en televisión que está "de acuerdo" con la invitación de hacerse pleno miembro de Mercosur, informa Reuters. Así Bolivia, que hasta el momento era un miembro asociado de Mercosur, será el sexto miembro de la organización, después de la incorporación de Venezuela este año. Paraguay, otro miembro de Mercosur suspendido temporalmente desde junio por la destitución del ex presidente Fernando Lugo, se opuso a la incorporación de Bolivia. "Ellos toman la decisión de incorporarlo como miembro pleno, o por lo menos le invitan para eso, sin el acuerdo de Paraguay, y eso no es correcto", informa la agencia IP Paraguay,citando al canciller José Félix Fernández Estigarribia.
*GilsonSampaio

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