Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, março 22, 2013

Putin invita al BRICS intensificar su participación en política global

Presidente de Rusia, Vladímir PutinPutin llama a los BRICS a implicarse más en la política global

Moscú, 22 de marzo, RIA Novosti.
El presidente de Rusia, Vladímir Putin, abogó por convertir el grupo de las cinco grandes economías emergentes, BRICS, en un “mecanismo de interacción geoestratégica” capaz de afrontar principales asuntos de la actualidad política internacional.
“De un foro de diálogo para coordinar posturas, proponemos transformar gradualmente al BRICS en un mecanismo de interacción geoestratégica pleno que permita buscar vías para solucionar problemas clave de la política  global”, expresó el presidente ruso en una entrevista a la agencia Itar-Tass concedida en vísperas de la cumbre del grupo BRISC en Durban, Sudáfrica.
Según Putin, para el enevento se está redactando una declaración conjunta en la que se expone la postura del BRICS ante temas tan importantes como la crisis siria y los conflictos de Afganistán, Irán y Oriente Próximo. Al mismo tiempo, el líder ruso subrayó que la propuesta rusa no busca esatablecer una rivalidad geopolítica con Occidente y sus alianzas.
“No vemos al grupo BRICS como un rival geopolítico de los países occidentales o sus organizaciones. Al contrario, estamos abiertos al diálogo con todo aquel que esté interesado en dialogar en el marco de un mundo multipolar”, apuntó.
El mandatario ruso afirmó que Rusia concede gran importancia al desarrollo de la cooperación con el resto del BRICS en los ámbitos como el comercio exterior, la inversión y los negocios. En este sentido, adelantó que durante la cumbre de Durban se formalizará la creación del Consejo Empresarial BRICS.
En vísperas de la reunión, también tendrá lugar un foro empresarial que congregará a un millar de participantes, agregó Putin.
La quinta cumbre de los BRICS se celebrará los días 26 y 27 de marzo en Durban, ciudad sudafricana a orillas del Océano Índico. El presidente de Rusia y sus homólogos de Brasil, India, China y Sudáfrica abordarán los problemas clave de la economía mundial, así como se reunirán con dirigentes de la Unión Africana, de la Nueva Asociación para el Desarrollo de África y de algunas entidades subregionales de integración.
*NataliaForcat

Nenhum comentário:

Postar um comentário