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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 19, 2014

PRA QUEM NÃO SABE, ELES (PSDB DEM) VENDERAM O BRASIL SÓ ESSA "BESTEIRINHA"

PRA QUEM NÃO SABE, ELES VENDERAM O BRASIL SÓ ESSA "BESTEIRINHA" E TÃO LOUCOS ACABAR O RESTINHO!
CADÊ A GRANA DA PRIVATARIA?
O preço de um patrimônio
Principais privatizações federais e estaduais
(Preços pela cotação do dólar no dia da venda*)
(*) Os preços acima se referem não apenas aos valores apurados nos leilões, mas incluem também eventuais
cifras apuradas com as “vendas de sobras”.
(**) Os preços divulgados para as ferrovias privatizadas são fictícios: houve apenas uma entrada de 10% a
15% (só para a malha Sudeste o percentual chegou a 30%); o valor restante será pago em 30 anos, sem
correção para o saldo devedor, isto é, com atualizações apenas das prestações, trimestrais.
Fonte dos dados brutos: BNDES.

Telesp 4,96 bilhões
Vale do Rio Doce 3,13 bilhões
Telesp Celular 3,07 bilhões
CPFL (energia, São Paulo) 3,01 bilhões
Tele Norte Leste 2,94 bilhões
Light (Rio de Janeiro, distribuidora) 2,35 bilhões
Embratel 2,27 bilhões
Usiminas 1,94 bilhão
Eletropaulo Metrop. (energia, São Paulo) 1,77 bilhão
Tele Centro Sul 1,77 bilhão
Coelba (energia, Bahia) 1,60 bilhão
CEEE (energia, Rio Grande do Sul) 1,48 bilhão
Companhia Siderúrgica Nacional 1,49 bilhão
CEEE-Centro Oeste (energia) 1,37 bilhão
Tele Sudeste Celular 1,36 bilhão
Cemig (energia, Minas Gerais) 1,05 bilhão
Copesul (petroquímica) 861 milhões
Rede Ferroviária Federal-Sudeste ** 870 milhões
Telemig Celular 750 milhões
Cachoeira Dourada (energia, Goiás) 710 milhões
Tele Celular Sul 700 milhões
CRT (tele, Rio Grande do Sul) 660 milhões
Tele Nordeste Celular 660 milhões
Cosern (energia, RN) 600 milhões
Açominas 600 milhões
Cosipa 590 milhões
CERJ (energia, interior Rio de Janeiro) 590 milhões
Enersul 570 milhões
Energipe (energia, Sergipe) 520 milhões
Acesita (siderurgia) 460 milhões
Tele Centro Oeste Celular 440 milhões
CEG 430 milhões
Tele Leste Celular 430 milhões
Escelsa (energia, Espírito Santo) 430 milhões
Cemat (energia, Mato Grosso) 350 milhões
Banerj 330 milhões
Rede Ferroviária-Centro Leste ** 320 milhões
PQU (petroquímica) 290 milhões
Metrô RJ 260 milhões
Copene (petroquímica) 270 milhões
Porto de Santos-Terminal 251 milhões
Banco Meridional 240 milhões
Petroflex 230 milhões
Rede Ferroviária-Sul ** 210 milhões
Ultrafértil 205 milhões
Embraer (indústria aeronáutica) 190 milhões
Fosfértil 180 milhões
Salgema (petroquímica) 140 milhões

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