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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, maio 01, 2012

La Plaza se volvió a llenar de colorida manifestación el Primero de Mayo (+Fotos)


Desfile por el Primero de Mayo. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Desfile por el Primero de Mayo. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
El Presidente cubano Raúl Castro, encabezó hoy en la Plaza de la Revolución de La Habana el acto central por el Primero de Mayo, Día Internacional del Trabajo, celebrado con un multitudinario desfile bajo el lema “Preservar y perfeccionar el socialismo”.
La fiesta de los trabajadores se plantea en la isla como una jornada de “unidad” en torno a su revolución así como de “reafirmación y compromiso” con el proposito de “actualizar” el modelo socialista, dijo el secretario general de la Central de Trabajadores de Cuba (CTC) Salvador Valdés Mesa.
“Somos los trabajadores y el movimiento sindical principales protagonistas en materializar la actualización del modelo económico cubano”, señaló Valdés, quien fue el encargado de pronunciar las palabras centrales del acto.
El líder sindical reconoció que esa “batalla económica” no está exenta de “obstáculos y dificultades” y llamó a elevar los niveles de producción y productividad laboral así como a potenciar el ahorro.
Subrayó que la continuidad de la revolución cubana depende “de la capacidad para erradicar” errores y pidió enfrentar de forma “enérgica y sistemática” los delitos, la corrupción y la indisciplina social.
Valdés trasladó también un mensaje de solidaridad de los cubanos con los “pueblos y trabajadores que en el mundo son víctimas de la crisis económica global”.
Cientos de miles de cubanos participaron en el desfile central de La Habana, que fue encabezado por los trabajadores de la Salud Pública, símbolos de nuestras conquistas sociales y del espíritu internacionalista de la Revolución. En el resto de la nación, millones de cubanos mostraron su respaldo a la Revolución y su liderazgo con desfiles en las plazas principales de cada localidad.
Por vez primera desfilaron los trabajadores privados (por cuenta propia) afiliados a los diferentes sindicatos del país.
El presidente cubano Raúl Castro saluda a los participantes en el desfile. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
El presidente cubano Raúl Castro saluda a los participantes en el desfile. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Los trabajadores de la Salud encabezaron el desfile con una gran tela de respaldo al Socialismo. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Los trabajadores de la Salud encabezaron el desfile con una gran tela de respaldo al Socialismo. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Raúl junto al Secretario General de la CTC Salvador Valdés Mesa Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Raúl junto al Secretario General de la CTC Salvador Valdés Mesa Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Desfile por el Primero de Mayo. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
Desfile por el Primero de Mayo. Foto: Ismael Francisco/Cubadebate
*GilsonSampio

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