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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 13, 2012

Terrorismo nazi-sionista: Israel destrói mais 100 oliveiras palestinas

 

Sanguessugado do Bourdoukan

Sem dó nem piedade, israel continua com sua política de acabar com as oliveiras palestinas
Não tem jeito mesmo.
Não meus prezados leitores.
Não se trata de matéria velha ou requentada.
Nada disso.
É que mais uma vez são as oliveiras palestinas a pagar pelos desmandos dos governantes de Israel.
Desta vez foram mais de 100 oliveiras despedaçadas da aldeia de Al Sawia, ao sul de Nablus.
É impressionante como os dirigentes de Israel odeiam o verde.
Chega a ser patológico.
Hassan Daglas, chefe da administração local está revoltado.
Já não sabe mais o que fazer para defender as oliveiras.
É importante ressaltar que as oliveiras são a razão de ser de mais de 80 mil famílias palestinas da região.
Todos os dias precisam fazer cordões humanos para evitar a destruição das oliveiras.
De nada adianta reclamar junto as autoridades israelenses.
Mais uma vez o blog pergunta: onde estão as ONGs de defesa da natureza?
Onde está a WWF?
Onde está o Greenpeace?
*GilsonSampaio

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