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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 13, 2013


Aviones de la CIA matan a 40 personas en Paisista en menos de dos semanas


La CIA continúa intensificando el uso de aviones no tripulados (drones) en Pakistán. Durante los primeros 10 días de 2013 ha lanzado siete ataques mortales con drones que acabaron con la vida de al menos 40 personas, 11 de ellas civiles.
En 2012, EEUU lanzó en total 43 ataques con drones en Pakistán, los que, en promedio, fueron llevados a cabo cada 7 u 8 días. Sin embargo, si se mantiene el ritmo actual, EEUU podría incrementar tal cifra, acabando con la vida de un número considerablemente superior de personas durante el presente año.
Entre las víctimas se encontrarían muchos civiles. De hecho, según el sitio web de informaciones ‘The Long War Journal’, los drones estadounidenses han matado al menos a 11 civiles desde el 1 de enero, superando la cifra de víctimas no uniformadas que, de acuerdo con funcionarios estadounidenses, fueron asesinadas en todo 2012.
El aumento de ataques ha llevado a muchos a especular que el gobierno de Barack Obama está acelerando su ofensiva a raíz del anuncio de la retirada de sus tropas de Afganistán en 2014, cuando se espera que cerca de 66.000 soldados estadounidenses abandonden ese país. No obstante, y pese a la muerte de civiles, funcionarios de inteligencia estadounidenses insisten en que se trata de una estrategia efectiva para reducir el número de oponentes del gobierno afgano. Además, aseguran que numerosos grupos insurgentes se encuentran radicados en las regiones tribales de Pakistán.
Mientras que el gobierno paquistaní ha mantenido silencio sobre el aumento de la actividad de estos drones, algunos medios afirman que se encuentra desconcertado por la oleada de ataques de la CIA. En Waziristán del Sur, miles de miembros de las tribus paquistaníes salieron a las calles el sábado para protestar por los constantes bombardeos y muertes de civiles.
La CIA ha puesto en marcha más de 340 ataques con aviones no tripulados en Pakistán. Aunque no se sabe con exactitud cuántos civiles han sido asesinados a causa de dichos ataques, según la ‘Oficina de Periodismo de Investigación’ con sede en Londres, entre junio de 2004 y mediados de septiembre de 2012, los ataques con drones terminaron con la vida de un total de personas que comprende entre 2.562 y 3.325 paquistaníes, muchos de ellos niños.
RT
*Nina

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