Malvinas
Em uma apresentação na Bolsa de Valores de Londres, a empresa anunciou
quatro projetos de exploração de hidrocarbonetos nas Ilhas Malvinas,
localizada no Atlântico Sul. Os projetos foram identificados como
Chatham G, S2, Zebedee e George 1.
A Rockhopper, cujos principais acionistas são a Odey Asset Management
(com 8,1% de ações), UBS Investment Bank (6,2%), Ignis Investment
Services (5,1%), Royal London Asset Management (5%) e Credit Suisse
(5%), confirmou que iniciará os projetos de exploração junto com a
petrolífera britânica Premier Oil, após um acordo de US$ 1 bilhão. O
acordo prevê a entrega de 60% da produção das jazidas para a Premier
Oil.
De acordo com o anúncio, o campo Sea Lion conteria por volta de 300
milhões de barris de petróleo bruto, o que implica em valores atuais a
US$ 30 bilhões.
O chefe executivo da empresa, Sam Moody, assegurou que a Rockhopper
Exploration está "completamente fundada" para extrair petróleo e para um
novo programa de exploração a ser desenvolvido em 2014.
As primeiras extrações começarão no terceiro trimestre de 2017 e
alcançarão em 2019 a retirada de 30 mil barris de petróleo bruto por
dia, planeja a empresa.
ANSA
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Reino Unido reforzará militarización de las Malvinas con 150 nuevas tropas
Tropas inglesas arribarán a Malvinas en las próximas dos semanas |
El Reino Unido anunció este jueves que tiene previsto enviar al menos
150 tropas militares a las islas Malvinas, con el argumento de
“protegerlas de supuestas amenazas por parte de Argentina”, en medio de
una férrea disputa diplomática entre Londres y Buenos Aires por la
soberanía de este archipiélago ubicado en el Atlántico Sur.
Medios británicos confirmaron que los soldados del Segundo Batallón
Mercian volarán a las Malvinas para participar en patrullas diarias
durante un período inicial de dos meses y entrenarse en el uso de armas
pesadas y livianas.
"Aunque un pequeño número de soldados ya ha arribado a las Islas, la
mayoría de las tropas hará el viaje de 18 horas en avión al Atlántico
Sur en las próximas dos semanas", agregó el matutino inglés Nottingham
Post.
Según el rotativo, los soldados trabajarán junto a miembros de otras
unidades del Ejército británico, como también de la Royal Air Force
(Fuerza Aérea Real) y de la Royal Navy (Marina Real), que ya están
estacionados en las Malvinas.
Esta decisión de Londres se produce luego de las más recientes
declaraciones del primer ministro británico, David Cameron, quien afirmó
que su Gobierno tiene una “determinación extremadamente fuerte” en
cuanto a la zona disputada y que “luchará” por su conservación.
Asimismo, Cameron le recordó a Argentina que Londres cuenta con jets de
guerra y tropas desplegadas en Malvinas para defender ese territorio de
una eventual "invasión".
Al ser consultado si su Gobierno iría a la guerra contra Argentina para
“defender” nuevamente las Malvinas, Cameron respondió: "Por supuesto que
lo haríamos y contamos con fuertes defensas” y uno de los cinco
presupuestos militares más grandes en el mundo.
El Canciller argentino, Héctor Timerman, tras calificar de agresivas y
violentas las amenazas bélicas lanzadas por Londres, exigió, en nombre
de su país, la salida de las tropas y aviones de guerra británicos de
las islas Malvinas.
"La agresividad de las palabras del Primer Ministro británico ratifican
la denuncia realizada por Argentina ante las Naciones Unidas, sobre la
militarización del Atlántico Sur y la posible presencia de armas
nucleares introducidas por la potencia colonial", precisó.
Anteriormente, Gran Bretaña ha enviado submarinos nucleares y buques de
guerra a este archipiélago, provocando, no sólo las críticas de
Argentina, sino también de la mayoría de los países latinoamericanos.
Timerman agregó que "los argentinos solicitamos que el señor David
Cameron no utilice los legítimos y pacíficos reclamos que realizamos,
contra la usurpación de parte de nuestro territorio y en contra del
colonialismo, como excusa para seguir sosteniendo la industria
armamentista en lugar de paliar la severa crisis social por la que
atraviesa Europa".
Argentina ha pedido en reiteradas ocasiones al Gobierno británico
sentarse a la mesa de negociaciones para resolver la disputa de
soberanía, pero Londres se ha negado a discutir el asunto.
Desde 1833, el Reino Unido ocupa las islas Malvinas, situadas a 250
leguas marítimas de las costas argentinas. En 1982, en un conflicto
militar entre ambos países, dejó como saldo 649 argentinos y 255
británicos muertos.
teleSUR*comtextolivre
Por que a reivindicação da Argentina sobre as Malvinas é legítima
Na maior parte do tempo, as autoridades britânicas reconhecem a relativa fraqueza da sua posição
Veteranos das Malvinas ateiam fogo a bandeiras do Reino Unido |
Em novembro de 1968, viajei para as Malvinas com um grupo de diplomatas
no que foi a primeira e última tentativa da Grã-Bretanha de tentar um
acordo sobre as ilhas. Mr. Chalfont, então no gabinete das Relações
Exteriores, foi o líder da expedição. Ele teve a árdua tarefa de tentar
convencer os 2 mil habitantes da ilha de que o império britânico podia
não durar para sempre – e que eles deveriam ter a noção de que seria
melhor ser amigável com o seu vizinho próximo, a Argentina, que há
muito tempo reivindicava as ilhas. Este foi o momento em que a
Grã-Bretanha estava abandonando a sua política “a leste de Suez” por
razões financeiras, e pensando em formas de liquidação dos resíduos do
seu império.
Nós já tínhamos deportado à força os habitantes de Diego Garcia,
em 1967, sem muita publicidade hostil, e os estabelecemos nas ilhas
Maurício e Seychelles, entregando suas ilhas para os norte-americanos
construírem uma base aérea gigante. As Falklands foram as próximas da
lista. Talvez os ilhéus pudessem ter recebido dinheiro para criar
fazendas de ovelhas na Nova Zelândia.
Em pouco mais de dez dias, visitamos cada fazenda nas duas ilhas
principais. Nós fomos recebidos em todos os lugares com as mesmas
mensagens: “Chalfont Go Home” e, às vezes, “Queremos continuar
britânicos”.
Os ilhéus foram inflexíveis. Eles não queriam nada com a Argentina, e
Chalfont deixou-os com a promessa de que nada aconteceria sem o seu
consentimento. Quatorze anos depois, em 1982, a Grã-Bretanha e a
Argentina estavam em guerra por causa das ilhas, e quase mil pessoas
perderam suas vidas. As pessoas às vezes me perguntam por que os
argentinos fazem tanto barulho sobre as ilhas que eles chamam de
Malvinas. A resposta é simples. As Malvinas pertencem à Argentina. Só
aconteceu de elas serem capturadas, ocupadas, povoadas e defendidas pela
Grã-Bretanha. Porque a reivindicação da Argentina é perfeitamente
válida, sua disputa com a Grã-Bretanha nunca terminará. Como grande
parte da América Latina está agora nas mãos da esquerda nacionalista, o
governo argentino vai desfrutar de crescente apoio retórico no
continente. Todos os governos da Argentina vão continuar a reivindicar
as Malvinas, assim como governos de Belgrado sempre reivindicarão
Kosovo.
As Falklands foram invadidas em janeiro de 1833, durante uma era de
expansão colonial dramática. O capitão John Onslow, do HMS Clio, tinha
instruções “para o exercício dos direitos de soberania” sobre as ilhas, e
ele ordenou que o comandante argentino retirasse suas forças. Colonos
da Argentina foram substituídos por outros da Grã-Bretanha e de outros
países, especialmente Gibraltar. Grã-Bretanha e Argentina têm
discordado sobre os erros e acertos da ocupação britânica, e, na maior
parte do tempo, as autoridades britânicas têm conhecimento da relativa
fraqueza da sua posição.
Um documento do Foreign Office de 1940 se chama “oferta feita pelo
governo de Sua Majestade para reunificar as Ilhas Malvinas com a
Argentina e concordar com um aluguel”. Apesar de o documento existir,
ele foi embargado até 2015, embora possa haver outro em algum arquivo.
Foi provavelmente uma oferta para o governo pró-alemão da Argentina na
época, num momento difícil da guerra, embora talvez fosse um rascunho.
Documentos recentemente divulgados lembram que James Callaghan, quando
secretário de Relações Exteriores em 1970, observou que “devemos ceder
algum terreno e… estar preparados para discutir um acordo”. O
secretário salientou que “há muitas maneiras da Argentina agir contra
nós, incluindo a invasão das ilhas… e não estamos em posição de reforçar
e defender as ilhas como um compromisso de longo prazo”.
Claro, algumas pessoas argumentam que a posse física da Grã-Bretanha
das ilhas faz sua reivindicação superior à da Argentina. Alguns
acreditam que a invasão argentina, em 1982, e sua posterior retirada, de
alguma forma invalidam sua reivindicação original.
Ironicamente, os habitantes das ilhas Malvinas são resultado de um
esquema de liquidação do século 19, não muito diferente da experiência
da Argentina no mesmo século, que trouxe colonos da Itália, Alemanha,
Inglaterra e País de Gales para plantar em terras de índios que haviam
sido exterminados. O registro dos habitantes da ilha parece um pouco
mais limpo, em comparação. No entanto, a reivindicação argentina ainda é
legítima e nunca irá acabar. Em algum momento, a soberania terá de
estar na agenda novamente, independentemente dos desejos dos habitantes.
Idealmente, as Malvinas devem ser incluídas em uma ampla limpeza
pós-colonial dos territórios ancestrais. Isso seria livrar a
Grã-Bretanha de responsabilidade sobre a Irlanda do Norte (quase
desaparecida), Gibraltar (em discussão), e Diego Garcia (dada aos
americanos), e qualquer outro lugar de que alguém ainda se lembre.
Essa política pós-colonial deveria ter sido adotada há muitos anos, e
poderia pelo menos ter sido considerada quando abandonamos Hong Kong na
década de 1990. No entanto, a força do revival imperial de Tony Blair
sempre ecoou na imprensa popular, e essa perspectiva parece tão longe
quanto estava em 1982.
Leia mais: Paraíso perdido
No Diário do Centro do Mundo
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