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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 13, 2013

Régimen israelí admite intervención en asesinato de Arafat

 

Arafat
El presidente del régimen israelí, Shimon Peres, ha admitido este viernes, por primera vez, la participación del régimen de Tel Aviv en la muerte del expresidente de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Yaser Arafat.
El mandatario del régimen de Israel ha afirmado además que no se debería haber eliminado a Arafat, pues con él se podían intercambiar opiniones.
A juicio de Peres, la muerte de Arafat ha generado una situación más difícil y compleja.
El líder palestino, Yaser Arafat, falleció el 11 de noviembre de 2004 en Francia, tras varias semanas de tratamiento médico.
Entonces, las autoridades francesas se negaron a revelar la causa exacta de la muerte del líder de la ANP, amparándose en las leyes de privacidad. No obstante, existían noticias de que el servicio de Inteligencia del régimen de Israel, el Mosad, lo había envenenado con talio, un elemento radioactivo.
A finales de noviembre, un grupo de expertos franceses y suizos exhumaron el cadáver de Yaser Arafat en Ramalá, Cisjordania, para aclarar las causas de su muerte y confirmar si se había producida por envenenamiento.
Los resultados revelaron la implicación de las autoridades del régimen israelí en el asesinato del líder palestino, dado que la causa de su muerte fue el envenenamiento; y además, existen documentos que demuestran que el exprimer ministro del régimen israelí, Ariel Sharon, había ordenado el asesinato de Arafat durante una conversación con su exministro de defensa, Shaul Mofaz.
(Con información de IRNA)
*GilsonSampaio

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