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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, setembro 25, 2014

A Fauna, a Flora e o Sistema Religioso


Slide75
Por Ana Burke
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Não existe nenhum ensinamento bíblico no qual Deus ou Jesus demonstrem qualquer respeito pela fauna ou pela flora e muito menos ainda pelos seres humanos, nem mesmo pelo povo chamado povo es
colhido que seria o povo de Israel.
“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.” João 2:15
Deus nunca se preocupou com o mundo. Tudo o que existe no mundo deve ser desprezado, assim como os animais e plantas, ou seja, fauna e flora.
O Velho Testamento é só catástrofe e imoralidade, mas não falando do Velho, mas do Novo Testamento. Analisando atos e ações do Jesus “Amor” cultuado como um ser perfeito e que foi capaz de dar a vida para salvar a humanidade. Quais as lições importantes e úteis que este famoso “mestre” deixou a este povo que “realmente” precisa de salvação, mas não salvação da morte, mas de salvação para a vida? NADA.
A vida dos religiosos seguidores de Jesus está contaminada com fel e bolor em consequência dos ensinamentos deste “Mestre”, seus supostos discípulos e supostos profetas. Ensinamentos tão bárbaros e insanos que até os bichos carniceiros rejeitam.
Ao adentrar um templo ou igreja ou mesquita ou seja lá o que for que lembre religião, as pessoas desistem de si mesmas, assumem-se acéfalase dão para o “divino” as suas entranhas, só restando a elas então perambular por aí, pelo planeta, com as suas cascas vazias.
Onde e quando um deus de amor ensinaria absurdos como o descrito abaixo?
“E, vendo de longe uma figueira que tinha folhas, foi ver se nela acharia alguma coisa; e, chegando a ela, não achou senão folhas, porque não era tempo de figos.
E Jesus, falando, disse à figueira: Nunca mais coma alguém fruto de ti. E os seus discípulos ouviram isto […] E eles, passando pela manhã, viram que a figueira se tinha secado desde as raízes.
E Pedro, lembrando-se, disse-lhe: Mestre, eis que a figueira, que tu amaldiçoaste, se secou.
E Jesus, respondendo, disse-lhes: TENDE FÉ EM DEUS”. Marcos 11:13-22

Por quê este deus de “amor” fez secar a figueira? Qual o objetivo deste ensinamento estúpido? Não existe um ensinamento deste mestre do “amor” que não seja estúpido. Quando Pedro anuncia a morte da figueira porque Jesus a amaldiçoou, ele responde, “Tende fé em Deus”. O que significa isto? No meu entender, a sua fé também pode ser usada para fazer maldades. Tendo fé em Deus tudo pode acontecer, até matar inocentes você pode. Tudo você pode…destruir a natureza, você pode…destruir outro ser humano, você pode, basta que alguém ou alguma coisa não tenha ou não te dê aquilo que você quer no instante que você quer ou não faça o que você quer da forma como você quer. A figueira não tinha frutos naquele momento porque não era época de frutos e, como Jesus queria frutos naquele momento, ele a destruiu.
A beleza, a natureza, as folhas verdes e viçosas, a sombra que a figueira proporcionava, o fato dela ser abrigo para aves e outros animais, ou o fato dela purificar o ar em consequência das suas trocas gasosas com a atmosfera…NADA DISSO IMPORTOU PRA JESUS. Era ele ignorante? Sim. Era Ele covarde? Sim. Uma pessoa normal e que usa bem o raciocínio concordaria comigo. Mas não os seus seguidores porque estão contaminados pela mesma covardia e ignorância, e foram adestrados para acreditar que o mestre do ódio é o mestre do amor. Portanto são feitos com a mesma massa da qual Jesus foi feito.
A figueira era inocente, útil, e não teve nenhuma oportunidade de defesa. Cada discípulo de Jesus tinha uma característica e todos aprenderam com o mestre a ser covardes e a transmitir e ensinar que esta covardia. Podemos citar e verificar os casos mais conhecidos como, por exemplo, Judas e Pedro, sendo este último o mais covarde de todos e que traiu Jesus por três vezes, se escondendo depois como um rato com medo de ser descoberto como seguidor de Jesus. Todos se esconderam como ratos e no final das contas o menos covarde foi Judas que teve a dignidade de passar uma corda no pescoço. Ou seja…aquele que os cristãos vêem e aprenderam como sendo o mais covarde foi o menos covarde.
O que se deve aprender com isto? Respondo: Que ser covarde e trair amigos é aceitável e até estimulado.
A bíblia está empestiada deste tipo de ensinamento – trair amigos, Matar amigos, matar vizinhos ou membros da família, denunciar membros da família, apedrejar membros da família ou matar, torturar e sacrificar animais.
O sistema religioso sempre usou marfim para fazer imagens e vender ou usou nos seus templos e igrejas. Fazendo isto, incentivou outros a usar o marfim, o que causou e causa a morte de milhares de elefantes.
O entendimento lógico do insensato é o seguinte: Se o sistema religioso usa marfim, isto significa que matar elefantes ou qualquer animal é permitido. Se Jesus matou a figueira é porque a flora pode ser destruída.
O Pai dá o exemplo e o filho segue, portanto se Deus mata, rouba ou manda matar e roubar…o tolo não só justifica os crimes como acredita ser isto certo, e segue o exemplo.


*A.Burke

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