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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 30, 2014

Atenção, antes de votar para senador em SP veja estas imagens estarrecedoras

Esta postagem é da última eleição presidencial, quando o país varreu o Zé Nosferato do cenário político nacional. Há dois anos, os paulistanos, num surto de responsabilidade política, deram uma nova banana para o natimorto. Agora, ele pode voltar, via senado, mais para obter  foro privilegiado e se livrar de dezenas de processos que tem nas costas, do que para qualquer outra coisa. Será uma tremenda sacanagem substituir Suplicy, um sujeito e sério e honesto, acima de tudo, por um traste desses. Alo paulistas, sobretudo os do interior, o que o coisa ruim fez mesmo para receber tanto crédito político? 

Título da postagem foi: "Ensaio fotográfico de José Serra, um luxo!" Vamos ver se dessa vez temos sorte de novo.


Vá de retro!




Te pegamos em...




Chegando em casa, após exaustivo dia de serviço no suntuoso Palácio dos Bandeirantes (Hj, ele não faz porra nenhuma a não ser fugir da justiça)



Surpreendido ao saber de badernas na USP (na USP que ele ajudou a quebrar)



A bordo de seu novo e luxuoso iate (iates, apartamentos de 1 milhão de reais, etc...)



Pequena pausa para um descanso, afinal, ninguém é de ferro! (descanso teremos nós, o dia em que este traste deixar a política)


Ops, verba do propinoduto, tb quero!



Aos quatro anos, ahhh....

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