Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, setembro 20, 2014

Tribunal de Contas da União rejeitou a proposta de agraciar o ex-presidente do STF,


Joaquim Barbosa... O bobo da corte!
Mais uma humilhante derrota de Joaquim Barbosa, o capitão do mato da elite brasileira; a qual serviu prontamente todos os serviços imundos, que lhe foram solicitados. Bater na mulher, que foi registrado em B. O.; empregar o filho na Globo, uma das maiores sonegadoras do Brasil, no mínimo imoral; comprar apartamento nos EUA, burlando as leis vigentes do País, sendo a maior autoridade jurídica desse mesmo País... Um crime! Só para ficar nesses três desvios de conduta desse bandido.
O plenário do Tribunal de Contas da União rejeitou a proposta de agraciar o ex-presidente do STF, com o Grande-Colar do Mérito; somente dois ministros (dos nove ministros da corte) concordaram com a homenagem, que é a mais alta condecoração ofertada a personalidades que tenham prestado contribuição relevante para o País ou para o controle externo.
Antes, Joaquim Barbosa havia sofrido outro revés; durante a posse de Ricardo Lewandowski à presidência do Supremo, recebeu críticas do ministro Marco Aurélio Mello. É sempre assim: os sanguessugas das elites endinheiradas usam e abusam de seus serviçais (alô, Demóstenes Torres), depois que esses fizeram os servicinhos pra lá de sujos, descarta-os, como bagaços de laranjas; vão diretos pro lixo! Com JB, não foi diferente; quando pensa que 'é da casa', logo vem a rasteira. Bem feito, bobo da corte! (Emanoel Messias)
*TadeuVezzi

Nenhum comentário:

Postar um comentário