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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 15, 2014

A PRIMAVERA DOS DIREITOS DE TODOS: 
GANHAR PARA AVANÇAR

Os brasileiros decidem agora se o caminho em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes - o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação.
Nós consideramos que nunca o Brasil havia vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social, reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados. Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual, mais solidário.
Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.
O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias manifestações de rua do ano passadorevelaram. Precisa, sem dúvida, reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.
O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff.

VEJA QUEM APOIA O MANIFESTO

  • Aderbal Freire Filho
  • Alcione
  • Amir Haddad
  • Angela Vieira
  • Antonio Pitanga
  • Bemvindo Siqueira
  • Beth Carvalho
  • Beth Mendes
  • Caike Botkay
  • Candido Mendes
  • Carlos Levi
  • Chico Buarque
  • Chico Cesar
  • Chico Diaz
  • Claude Troigros
  • Dacio Malta
  • Dudu Falcão
  • Emir Sader
  • Eric Nepomuceno
  • Felipe Radicceti
  • Fernando Morais
  • Flavio Marinho
  • Helena Ignez
  • Hugo Carvana
  • Isabel Lustosa
  • Italo Moriconi
  • Ivaldo Bertazzo
  • Ivana Bentes
  • Joel Birman
  • John Nechling
  • Jose Fernando Balbi
  • Jose Noronha
  • Juca Ferreira
  • Julita Lengruber
  • Leci Brandão
  • Leonardo Boff
  • Luis Fernando Lobo
  • Luís Fernando Verissimo
  • Luis Nassif
  • Luis Pinguelli Rosa
  • Mãe Marcia de Oxum
  • Marco Lucchesi
  • Matheus Nachtergaele
  • Miguel Paiva
  • Nelson Sargento
  • Noca da Portela
  • Osmar Prado
  • Oto Ferreira
  • Paula Maracaja
  • Paulo Betti
  • Paulo Lins
  • Regina Zappa
  • Renato Rovai
  • Rildo Hora
  • Roberto Saturnino Braga
  • Samuel Pinheiro Guimaroes
  • Sergio Santeiro
  • Sergio Amadeu
  • Sergio Mamberti
  • Sergio Ricardo
  • Silvia Buarque
  • Silviano Santiago
  • Tassia Camargo
  • Tavares
  • Tonico Pereira
  • Toninho Horta
  • Vania Cattani
  • Vera Niemeyer
  • Zeze Motta
EU CONCORDO COM O MANIFESTO
E APOIO A REELEIÇÃO DE DILMA
O BRASIL MUDOU E VAI MUDAR AINDA MAIS.

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