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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, abril 05, 2015

EE.UU. tendrá que acostumbrarse a aceptar lo que está pasando

¿Por qué EE.UU. debe temer la alianza económica entre China y América Latina?



¿Por qué EE.UU. debe temer la alianza económica entre China y América Latina?AFP PHOTO
El anuncio realizado por el presidente chino sobre los planes de su país de invertir 250.000 millones de dólares durante la próxima década en América Latina es una señal clara enviada a las compañías estadounidenses, sostiene el analista Adolfo Manaure.
"Ahora tienen competencia", escribió en un artículo para el portal 'CIO América Latina'.
El periodista señaló que el comercio total entre China y América Latina se ha más que duplicado en la última década, llegando a un máximo histórico de 500.000 millones de dólares en 2014, según cifras del Instituto ADB.
Ya antes de la última promesa de inversión, la expectativa de crecimiento era de por lo menos 750.000 millones de dólares para 2020.
"La nueva realidad en todo el mundo es que la hegemonía económica y política estadounidense está empezando a agrietarse y China está a la cabeza del pelotón de las naciones que buscan llenar la brecha", escribió Manaure.
El apoyo financiero del Gobierno chino -particularmente en los sectores de tecnología, automotriz y de energías alternativas- beneficia a las empresas chinas en la competencia internacional amenazando la línea de flotación de las compañías estadounidenses. 
Uno de los mejores ejemplos de este cambio en el balance de poder en el mercado internacional es la compañía Lenovo, que no solo arrebató el liderazgo a la estadounidense HP en el suministro de computadoras en el mundo, sino que ahora también tiene una reconocida marca de móviles inteligentes para entrar con fuerza en el mercado latinoamericano, trascomprar Motorola a Google
Así que, resume, EE.UU. tendrá que acostumbrarse a "aceptar lo que está pasando y encontrar formas de capitalizarlo". 
*RT

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