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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 02, 2015

Los avanzados misiles antibuque chinos YJ-18, una "pesadilla para EE.UU."


La República Popular China desarrolla cada vez más y prueba con éxito nuevas armas de última generación para su Armada, entre ellas los misiles supersónicos antibuque YJ-18, que provocan preocupación por parte de expertos y autoridades militares de EE.UU.
China está completando sus destructores con misiles supersónicos antibuque de nueva generación YJ-18 que podrían ser una "pesadilla" para la Armada de EE.UU., escribe en su nuevo artículo el experto de la revista 'The National Interest' Lyle J. Goldstein. El informe del Departamento de Defensa de EE.UU. del año 2015 hace hincapié en el arma, describiéndola como un "paso significativo" y al mismo tiempo "una mejora dramática" en el ámbito de los misiles por parte de China.
Según la información de varias fuentes chinas citadas por la revista, los misiles supersónicos de lanzamiento vertical YJ-18 tienen una velocidad de Mach 0.8 con alcance de 180 kilómetros. Por otra parte, en el modo de aceleración la velocidad puede alcanzar la velocidad de Mach 2.5-3, aunque la distancia recorrida en este caso sería de unos 20 kilómetros.
El desarrollo de los YJ-18 junto con los buques de guerra y los misiles lanzados desde el aire crean un poderoso sistema de ataque global chino, opina Goldstein y añade que para el país asiático, el misil va a jugar un papel importante en el caso de las disputas marítimas. De este modo, la renovada atención que presta China hacia su desarrollo militar "obligará a EE.UU. a seguir trabajando para preparar de manera adecuada sus fuerzas armadas", concluye el experto.
*RT

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