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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, dezembro 28, 2010

Governador do Rio anuncia três novos secretários para seu 2º mandato


O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), anunciou na manhã desta terça-feira três secretários para pastas em seu segundo mandato.
O deputado federal Brizola Neto (PDT) assume a Secretaria de Estado de Trabalho e Renda, o deputado estadual Felipe Peixoto (PDT) fica com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, e o engenheiro Ronald Ázaro ficará à frente da nova Secretaria de Turismo, desmembrada da Secretaria de Esporte e Lazer.
Neto do líder político Leonel Brizola, o deputado federal Brizola Neto foi líder do PDT na Câmara, onde defendeu projetos de natureza trabalhista, como o aumento dos aposentados, a definição da política do salário mínimo, o fim do fator redução da jornada de trabalho e a PEC do trabalho escravo.
Já o deputado estadual Felipe Peixoto é administrador formado pela UFF (Universidade Federal Fluminense) e pós-graduado em Direito Público. Ele foi subsecretário regional em Niterói e o mais jovem vereador eleito no município, nas eleições de 2008.
Pós-graduado em Engenharia Econômica, Ronald Ázaro deixa a atual gestão na Secretaria de Trabalho e Renda, onde esteve à frente desde 2008, para assumir a da área de Turismo.
*Nassif

*Feliz Ano Novo 2011 ao povo Brasileiro aos irmãos do Rio de Janeiro ao companheiro do bom combate blogueiro Brizola Neto.
*Chebola

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