Escândalo Murdoch e a regulação da mídia
Por Claudio Leal, no sítio Terra Magazine:
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil, avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima.
O escândalo das escutas telefônicas no Reino Unido, envolvendo o império midiático de Rupert Murdoch, renova o debate sobre a necessidade de regular o setor no Brasil, avalia o professor aposentado de Ciência Política e Comunicação da UnB (Universidade de Brasília), Venício Artur de Lima.
O início do fim da velha mídia
Por Luis Nassif, em seu blog:
Caso Murdoch, crise europeia, problemas de Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.
As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:
Caso Murdoch, crise europeia, problemas de Obama, todos esses fatos estão interligados e expostos como sinal de fim de ciclo.
As principais características do ciclo anterior foram as seguintes:
Por que não reagimos à mídia demotucana?
Por Altamiro Borges
No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.
Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.
Os resmungos do “calunista”
“Por que os brasileiros não reagem à corrupção? Por que a indignação resulta apenas numa carta enviada à redação ou numa coluna de jornal? Por que ela não se transforma em revolta, não mobiliza as pessoas, não toma as ruas? Por que tudo, no Brasil, termina em Carnaval ou em resmungo?”, resmunga o colunista.
O mote para o seu apelo é um artigo recente de Juan Arias, correspondente do jornal “El País”. Nele, o jornalista do diário espanhol, que apoiou o desmonte neoliberal na Europa, critica a corrupção no governo Dilma, “herdada” de Lula, e provoca: “Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam?”.
A solidão do elitista
Uma excelente resposta ao “correspondente” do El País, que adora falar besteiras sobre a política brasileira, já foi dada pelo blogueiro Eduardo Guimarães (leia aqui). Mas o “calunista” da Folha não deve ter lido; ele tem bronca dos blogueiros progressistas – prefere ler e se enturmar com os “intelectuais” tucanos.
Para ele, a ausência de indignação decorre do fato que “a vida de milhões de brasileiros melhorou nos últimos anos, mesmo sob intensa corrupção, e apesar dela... Além disso, o PT, na prática, estatizou os movimentos sociais. Da UNE ao MST, passando pelas centrais sindicais, todos recebem dinheiro do governo. Foram aliciados”.
Sair às ruas contra a mídia golpista
Na solidão do seu discurso, o jornalista da FSP ainda tenta se afastar da “cultura udenista”, insistindo que seu apelo não é coisa da direita e da mídia golpista – como Lula sempre alerta. Mas ele só engana os mais incautos. Até agora, pelo menos, o povo não caiu na onda dos “formadores da opinião pública”, que servem exatamente à direita e à mídia golpista.
O ideal, inclusive, é que o povo tivesse maior consciência sobre os reais interesses da mídia demotucana, travestida de “ética”. A exemplo do que ocorre na Inglaterra e nos EUA, a partir das denúncias das ações mafiosas do império midiático de Murdoch, seria saudável que o povo brasileiro se indignasse contra as manipulações da mídia nativa, que saísse às ruas para protestar e exigir uma comunicação mais democrática e plural.
No artigo intitulado “Por que não reagimos?”, o colunista da FSP (Folha Serra Presidente), Fernando de Barros e Silva, parece que tenta relançar o movimento “Cansei”, articulação que juntou ricaços, barões da mídia e artistas globais, em meados de 2007, e que teve como grito de guerra o “Fora Lula”.
Os “cansados” logo abandonaram o batente e a articulação direitista sumiu do bondoso noticiário. Agora, Fernando clama novamente pela reação dos “indignados”, num texto escrito sob encomenda para os leitores “cansados” da Folha. Como seu xará já disse que não adianta falar para o “povão”, ele tenta incitar a errática classe média.
Os resmungos do “calunista”
“Por que os brasileiros não reagem à corrupção? Por que a indignação resulta apenas numa carta enviada à redação ou numa coluna de jornal? Por que ela não se transforma em revolta, não mobiliza as pessoas, não toma as ruas? Por que tudo, no Brasil, termina em Carnaval ou em resmungo?”, resmunga o colunista.
O mote para o seu apelo é um artigo recente de Juan Arias, correspondente do jornal “El País”. Nele, o jornalista do diário espanhol, que apoiou o desmonte neoliberal na Europa, critica a corrupção no governo Dilma, “herdada” de Lula, e provoca: “Será que os brasileiros não sabem reagir à hipocrisia e à falta de ética de muitos dos que os governam?”.
A solidão do elitista
Uma excelente resposta ao “correspondente” do El País, que adora falar besteiras sobre a política brasileira, já foi dada pelo blogueiro Eduardo Guimarães (leia aqui). Mas o “calunista” da Folha não deve ter lido; ele tem bronca dos blogueiros progressistas – prefere ler e se enturmar com os “intelectuais” tucanos.
Para ele, a ausência de indignação decorre do fato que “a vida de milhões de brasileiros melhorou nos últimos anos, mesmo sob intensa corrupção, e apesar dela... Além disso, o PT, na prática, estatizou os movimentos sociais. Da UNE ao MST, passando pelas centrais sindicais, todos recebem dinheiro do governo. Foram aliciados”.
Sair às ruas contra a mídia golpista
Na solidão do seu discurso, o jornalista da FSP ainda tenta se afastar da “cultura udenista”, insistindo que seu apelo não é coisa da direita e da mídia golpista – como Lula sempre alerta. Mas ele só engana os mais incautos. Até agora, pelo menos, o povo não caiu na onda dos “formadores da opinião pública”, que servem exatamente à direita e à mídia golpista.
O ideal, inclusive, é que o povo tivesse maior consciência sobre os reais interesses da mídia demotucana, travestida de “ética”. A exemplo do que ocorre na Inglaterra e nos EUA, a partir das denúncias das ações mafiosas do império midiático de Murdoch, seria saudável que o povo brasileiro se indignasse contra as manipulações da mídia nativa, que saísse às ruas para protestar e exigir uma comunicação mais democrática e plural.
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