Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, julho 26, 2011

O que a mídia sionista, que domina a grande parte da imprensa brasileira e mundial, não quer mostrar.

(França, Venezuela, 2011, 74min - Direção:
Tocante, Sensível, Chocante! 

O que a mídia sionista, que domina a grande parte da imprensa brasileira e mundial, não quer mostrar.

Você ainda acha que Israel é vítima dos palestinos? Assista a esse estupendo documentário e tire suas conclusões.

Comentários Jair de Souza: Documentário que trata do ataque efetuado em águas internacionais pelos comandos militares do Estado de Israel contra a frota humanitária que pretendia dirigir-se a Gaza para entregar ajuda com bens de primeira necessidade aos cerca de um milhão e meio de pessoas que sobrevivem há vários anos a um ferrenho bloqueio imposto pelas forças de ocupação de Israel. Neste ataque aos pacifistas desarmados, os comandos israelenses conseguiram assassinar a nove deles e ferir gravemente quase uma centena de outros.

“Que tipo de pessoa eu seria ao ver pessoas sendo massacradas sem que eu fizesse nada?”

"Devemos proteger as crianças palestinas como se fossem nossos próprios filhos e filhas"

"O Sionismo para os palestinos é mesmo que o nazismo para os judeus, o 'nunca mais' relacionado ao holocausto deveria ser para toda a humanidade e não somente para estes".


*docverdadedocumentariosdeverdade

Nenhum comentário:

Postar um comentário