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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 20, 2012

Sôbre o polêmico apoio de Maluf minha visão



Um minuto e trinta cinco segundos a mais no horário eleitoral gratuito, mais algumas inserções durante a programação normal de tevê fizeram os Para nós idealistas que trabalhamos de graça, digo por mim.
É um erro este apoio não importa se o PT têm o apoio do pps no govêrno federal.
Importa mais a dignidade, a foto do Maluf passando a mão na cabeça do Haddad foi mal. O Lula (que sempre defendi admiro sempre)como paizão do Haddad como que apresentado ou iniciando-o a conviver com os coronés da política é mesmo asqueroso. Na minha modesta opinião nem Lula nem Haddad mereciam êste desgaste. E MUITO MENOS A MILITÃNCIA. Se êle (maluf) quisesse apoiar que declarasse à imprensa. E já estaria de bom tamanho. Se o Lula não quisesse não iria até lá para passar por cenas tão vexatórias. E se o maluf não o apoiasse caso êle (Lula) não fôsse aos jardins da sua mansão. O azar seria dêle (Maluf). Falo o que quero não tenho o rabo prêso, fiz êste comentário em alguns blogs e não foi publicado então aqui esta a opinião dêste que pode achar que Lula errou, que Erundina está certa e que a Marta se aceitar ser vice do Haddad salva a eleição, ou algum nome que nos faça esquecer o porque a inatacável Erundina desistiu. Ora se achar que achar Erundina ética é o mesmo que atacar o Lula e o chamar de anti ético é verdade para alguns, eu não diria tanto, só que êle LULA não é Deus e na minha modesta opinião ERROU.
Apertar a mão de bandido procurado pela interpol é foto que não vai nunca engrandecer o  seu memorial.
Tenho dito
João Evangelista 

em tempo recebi esta agora seria excelente:


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