CHEbola

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.

É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.

É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.

Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.

Fernando Evangelista

segunda-feira, março 21, 2016

Muita gente adorou o que Sérgio Mouro fez, mas seu ato foi algo muito grave e agora ele vai ter que arcar com as consequências.

Sérgio Moro ainda que tenha uma grande platéia golpista lhe aplaudindo,ele (Fuck Himself)seu ato insano,impensado lhe destruiu, juntamente com seu orgulho e arrogância.

Com sua atitude nefasta ele rasgou a Constituição e jogou na lata do lixo, vai ser processado pelos seus crimes contra a Constituição e ao estado de direito.
O que ele fez foi algo muito grave que envergonhou a ordem dos advogados do Brasil do país inteiro, uma falta de ética profissional que será punida ou todos sofrerão pelo caráter simbólico do seu ato.

Ainda considere o peso moral do seu ato, ele não tinha o direito de expôr diálogos de pessoas em suas conversas particulares fora do meio legislativo, palavrões rolaram solto, criticas pessoais, e outras situações embaraçosas, sigilo e ética profissional são fundamentais nesta profissão. Mas ele entregou tudo isto de bandeja para uma rede de televisão, e agora vai pagar por isto, independente do seu ato ter sido pra obter algum tipo de vantagem ou não, pra privilegiar um partido político ou não, para colaborar com um golpe político contra a nação ou não.

Sobre estes anúncios