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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 15, 2012

A imprensa brasileira continua no século XIX e tem certeza que o século XXI nunca chegará ao Brasil. Como um instrumento armado da "elite" que estagnou o país por mais de quinhentos anos, o jornal O Estado de São Paulo chama os pobres de idiotas. Esse é um Brasil antigo e que o Estadão quer nos convencer que ele não acabou, mas acabou.

 
A vida passou, a internet tornou-se um instrumento em favor da democracia porque nela podemos expressar idéias diferentes do monopólio midiático brasileiro, foi uma hecatombe que inaugurou o século XXI no nosso querido Brasil. 
Hoje O Globo Corrupções Ltda, com sua Miriam Leitão, nos traz as mesmas idéias de domínio da "elite", tão bem demonstrada em Gabriela, de Jorge Amado, mas não precisamos mais de Mundinho para nos defender do atraso, hoje somos todos Mundinhos e o coronel Ramiro Bastos, digno representante da "elite" é combatido por internautas sem posses e sem poderes. 
É um admirável mundo novo, onde a imprensa corrupta brasileira esperneia diante da derrota. 
Somos um povo livre, os grilhões da escravidão foram quebrados e pouco a pouco se tornam peça de museu nas nossas almas. 
Para a imprensa corrupta brasileira só resta dar seus últimos suspiros, lutar contra a realidade, engolir 70% de aprovação de Lula e 60% de aprovação de Dilma e esconder, omitir, mentir ao povo brasileiro, na vã esperança de formar uma opinião pública ao seu favor. 
Acabou corrupta, seu fim chegou! 
do blog APOSENTADO INVOCADO  
*cutucandodeleve

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