Coligação laica argentina pede o fim dos privilégios da Igreja Católica
A deputada Cecília Merchán disse que
os benefícios são inconstitucionais
|
A coligação sugeriu que, para tanto, o governo acabe com artigo do Código Civil que confere à Igreja o status de pessoa jurídica de caráter público.
Tal status garante à Igreja benefícios comparáveis aos concedidos às empresas estatais, como isenção de impostos.
Além disso, a Igreja conta com subsídios para suas escolas e os bispos recebem do governo salário equivalente a R$ 4.400. Somente a religião católica desfruta desses privilégios.
Cecília Merchán (foto), deputada e representante da Coligação por um Estado laico, foi quem apresentou formalmente ao governo o pedido de extinção do artigo 33.
Para ela, os privilégios da Igreja Católica ferem os princípios constitucionais da igualdade e da liberdade de culto, além de representarem gastos que deveriam ser cortados, principalmente neste momento de crise econômica.
O governo ainda não se manifestou sobre a proposta, que, provavelmente, será recusada, tendo em conta a forte influência da Igreja Católica entre os políticos da situação e da oposição.
Ainda assim o fato de os benefícios da Igreja serem colocados em debate público já significa um avanço, com prováveis resultados no futuro.
Com informação
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz23ehnYbFQ
Paulopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário