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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 15, 2012

Fundamentos científicos da Alquimia Sexual

Praticando-se a alquimia sexual branca, ou Kriya Shakty dos lemurianos, as glândulas sexuais permanecem sempre ativas e a juventude eterna pode ser conquistada.

A morte não existe. Existe apenas o envelhecimento das células como consequência do atrofiamento das glândulas sexuais.

O grande segredo consiste em manter as glândulas sexuais ativas, evitando sempre a perda de hormônios através do derrame do licor seminal.

Os hormônios depositados nas gônadas se deslocam de vaso em vaso através dos cordões espermáticos até chegar à próstata, sendo que esta é considerada um importante laboratório alquímico que prepara os hormônios para penetrarem na corrente sanguínea.

Com o aumento da temperatura dos órgãos reprodutores durante a cópula química, esses hormônios entram abundantemente na corrente sanguínea realizando verdadeiros prodígios. Eles percorrem todo o sistema glandular estimulando-o intensamente. Ao penetrarem nas glândulas tireoide, paratireoide, timo, pineal, pituitária, suprarrenais etc., provocam uma revolução biológica fazendo que esses microlaboratórios produzam mais hormônios renovando completamente as células sanguíneas.

Quando se estabelece dentro do organismo um processo de multiplicação de hormônios, pode-se criar um sistema de imunidade fisiológica fantástico que protege o corpo contra todo tipo de doenças.


Por outro lado, quando há um desperdício sistemático de sêmen, provocando uma redução drástica de hormônios no organismo, observa-se uma perda da capacidade imunológica que abre a porta para as enfermidades em geral.

O coito ordinário acompanhado de descarga seminal deve ser analisado, pois ele ocasiona a perda de apreciável quantidade de energia vital bem como de valiosos constituintes do sangue tais como lecitina, colesterina, fosfatos etc., que são de grande importância para as glândulas, tecidos nervosos, células cerebrais, etc.

É preciso dissociar a ejaculação do prazer sexual. Está provado que tanto o orgasmo masculino quanto o feminino debilitam o sistema nervoso central e afeta todo o metabolismo, sendo o principal responsável pela perda da juventude e envelhecimento precoce.

Milhões e milhões de dólares têm sido gastos em todas as partes do mundo em drogas e tratamentos de rejuvenescimento que somente adiam a inevitável decadência das células.

 Os métodos tântricos de transmutação sexual possibilitam o acúmulo abundante de hormônios que atuam diretamente na causa do envelhecimento humano.

Há alguma coisa fora da Ordem Universal, quando, para fecundarmos um óvulo desperdiçamos seis milhões de espermatozóides!

É facilmente demonstrável que tanto o homem quanto a mulher demandam com freqüência a união sexual não exclusivamente com fins de procriação, mas por razões afetivas e espirituais. Portanto não seria anormal, neste momento histórico de grandes desequilíbrios demográficos, recomendarmos a união sexual tântrica natural, sem finalidade de propagação da espécie, em favor do Amor e da Harmonia Universal.

A potência criadora é infinita e extraordinária, pois mesmo quando se transmuta a energia sexual, com o aproveitamento total dos espermatozóides, como estes são excessivamente voláteis, sempre é possível que um deles escape provocando a fecundação.

Os antigos textos hindus denominam os filhos nascidos nestas circunstâncias de “Filhos da Sabedoria”. De fato esse espermatozóide é realmente especial por haver sido selecionado entre 6 milhões.

A idéia equivocada de que a união sexual sem a perda do licor seminal seja algo quase impossível ou contrária à natureza, carece de argumentação científica e é contraditada pelos exemplos abundantes de homens e mulheres que a realizam com excelentes resultados práticos.

Gozar do êxtase ininterrupto do intercâmbio magnético sexual é possível quando se adquire vontade e determinação para não se deixar levar pela ilusão do pseudo prazer do orgasmo.

As críticas mais freqüentes à união sexual tântrica geralmente provêm daqueles que a tentaram e, por debilidade, fracassaram. Esse fracasso normalmente ocorre por falta de informações corretas a respeito do processo de transmutação.

Há que se distinguir claramente os dois métodos: no coito ordinário, não há controle da excitação sexual, o que cria muitas vezes situações incontroláveis. Os movimentos são rápidos, violentos e convulsivos. Neste método o propósito básico é a perda de energias como uma forma de escape e distensão. No ato tântrico, os movimentos são lentos porém firmes e fortes. Tem um caráter afetivo mais pronunciado e um ritmo tranquilo que favorece a inibição da ejaculação.

Neste método se produz um alegre intercâmbio de magnetismo que pode ser prolongado sem provocar tensões nem reações violentas, como as contrações orgásticas que sempre culminam em grandes perdas de energias.

Os mais eficazes divulgadores do amor tântrico são aqueles que o praticaram e experimentaram em si mesmos, no seu próprio laboratório alquímico, e constataram os imensos benefícios da renovação das energias e aumento da felicidade e prazer sexual.

Observem como o coito ordinário geralmente tem um final rápido e imprevisto, terminando em cansaço, desgosto e tédio. Esses estados mórbidos do post coitus são a causa de sentimentos de temor, ressentimentos, vergonha e muitas vezes asco e repugnância.

O desengano, a frustração e o desgosto frequentemente ocasionam sentimento de culpa e aversão ao instrumento de prazer. Isso explica a vergonha dos órgãos sexuais.

Na remota Lemúria, enquanto reinavam a pureza e a inocência, enquanto o sexo era uma atividade sagrada, praticado em rituais celebrados dentro dos templos, os homens e as mulheres jamais sentiam vergonha dos seus órgãos sexuais pois eram instrumentos de felicidade, de amor e regozijo.

Com o advento da prática sexual involutiva proliferada pelas entidades tenebrosas luciféricas, eles passaram a ter vergonha de seus órgãos sexuais, pois estes deixaram de ser instrumentos de seu prazer e felicidade. Instintivamente sentiram a necessidade de escondê-los.

Uma grande quantidade de neuroses é ocasionada por esse quadro patológico do post coitum. Na seqüência vem o esfriamento, que provoca mais desengano, ódio, divórcio, psicanálise etc.

O coito ordinário provoca a contração das vesículas seminais produzindo a ejaculação.

O conúbio sexual tântrico ativa as glândulas e deixa em repouso as vesículas seminais. Dessa forma o fluido seminal é conservado.

Contrariando a sexologia moderna, o orgasmo ao invés de ser o ápice, a culminação da união sexual, é sua morte e seu maior desmancha-prazeres. Ele ocasiona uma gama de distúrbios inimagináveis. Afeta o sistema nervoso e predispõe o organismo a toda ordem de enfermidades físicas e psíquicas, devido ao organismo desvitalizado não conseguir resistir por muito tempo aos assédios morbosos.

Evidentemente as pessoas dotadas de forte estrutura física resistem mais. Podem até pensar que não são prejudicadas pela descarga seminal, mas como o tempo é implacável, mais cedo ou mais tarde acabam sucumbindo.

O argumento preferido para criticar a magia sexual é a alegação infundada de que esta prática é nociva à saúde por produzir um acúmulo indesejado de sêmen nas vesículas seminais.

Isso seria verdade se na prática da magia sexual houvesse repressão das energias. Se houvesse exclusivamente retenção do licor seminal.

Há três fenômenos que podem ocorrer numa união sexual:

1. Extravasamento das energias.
2. Repressão das energias.
3. Transmutação das energias.

No extravasamento, as energias se perdem, o sêmen é deliberadamente expulso, com a convicção de que essa função é necessária e “saudável”. Hoje em dia se cultua o orgasmo como sendo a fonte libertadora de todas as repressões.

Quanto à repressão, poderíamos relatar páginas inteiras da história universal que foram escritas, inspiradas em atrocidades, fanatismos religiosos, maquiavelismos políticos, sadismos etc., causados pela repressão sexual. Enclausuramentos desumanos e hipócritas, ascetas convictos equivocados por uma pseudocastidade, falsas asceses, puritanismo vitoriano marcado por terríveis sentimentos de culpa.

Tanto o extravasamento quanto a repressão afastam o homem do seu Deus Interno, da paz eterna que está dentro de si mesmo. As causas de extravasamentos e repressões são encontradas no acidente fatídico da Lemúria, a saída do Éden interno, a queda sexual fatal, o início da vergonha, do medo e da culpabilidade. Não pode haver alquimia profícua e verdadeira nesse quadro mórbido.

O terceiro fenômeno, a transmutação, significa transformação de uma substância grosseira em outra mais sutil, transformação do chumbo em ouro, e pode ser observado amiúde na natureza: as águas que se acumulam nos rios, lagos, mares, evaporam-se e transformam-se em nuvens que depois se transformam novamente em águas.

O ovo chocado pela galinha é outro exemplo interessante de transmutação alquímica. A galinha utilizando o seu potencial térmico transforma as substâncias orgânicas, oriundas do milho e rações, em grandes quantidades de cálcio concentradas na casca do ovo.

Durante o transe sexual tântrico, o fogo sexual do amor cria uma condição térmica especial que atua como catalisador, transmutando o sêmen em vapores seminais. Esse fato impede que haja acúmulo de sêmen nas vesículas seminais, contrariando as suposições dos leigos.

Do ponto de vista fisiológico, científico, convém ressaltar as pesquisas do dr. John Dervey Kellog, complementadas pelo dr. Guthrie, autoridades internacionais.

Essas pesquisas rebatem o ponto de vista pseudo científico de que as emissões voluntárias de sêmen representam uma função necessária, uma medida auxiliar de escape para a acumulação de sêmen nas vesículas seminais.

Suas investigações, confirmadas também por Goizet, indicam a existência de um processo de reabsorção do sêmen pelos vasos linfáticos que se encontram ramificados em grande quantidade nas paredes das vesículas seminais. As vias linfáticas o conduzem ao Receptáculo Chyli, no abdome, onde é reabsorvido, mesclado com os líquidos linfáticos. Após essa absorção ele sobe verticalmente pela via torácica (ducto torácico), penetra na veia subcava esquerda, e entra no sistema circulatório através do coração.

Várias autoridades médicas reconhecem a existência da reabsorção seminal mas, talvez por não terem experimentado em si mesmos, não a proclamam formalmente.

Goizet admite uma reabsorção das energias sexuais e atribui a ela o vigor físico do homem e como a causa de vivificação em homens e mulheres adultos que tenham testículos e ovários ativos. Conclui que a perda do sêmen implica na perda da força. Dessa consideração se deduz que, para se obter um grau mais alto de saúde, há que se armazenar todas as secreções sexuais.

Outra conclusão interessante dessas pesquisas é a relação entre o aumento da reabsorção e a elevação da temperatura dos órgãos sexuais. Quando se quer aumentar consideravelmente a reabsorção do sêmen, deve haver um aumento de temperatura nas vesículas seminais. Esse aumento térmico favorece a condução do sêmen absorvido pelo ducto torácico até o coração e a toda circulação.

A melhor forma de se produzir esse aumento de temperatura é sem dúvida a prática do Maithuna Yoga, cópula química sexual em que o homem e a mulher despertam seus fogos internos e condições térmicas formidáveis para a absorção das energias criadoras.

Está cientificamente comprovado que o envelhecimento da mulher está diretamente ligado à debilitação e ao mau funcionamento dos ovários.

Se houver enriquecimento de hormônios no sangue da mulher, o organismo feminino se renova de maneira surpreendente.

O segredo da conservação e renovação da juventude feminina consiste em preservar esses preciosos hormônios sexuais e isso é possível através da normalização e redução das menstruações.

Durante o período menstrual, a mulher perde uma quantidade considerável de hormônios. Com o decorrer dos anos, essas perdas vão ocasionando uma menor concentração de sangue e os ovários começam a produzir menos hormônios. Essa redução drástica na produção de hormônios está intimamente ligada à menopausa. Podemos concluir que se não houvesse menstruação, não haveria menopausa e consequentemente a mulher não envelheceria, porque os hormônios ao invés de se dispersarem no fluxo menstrual, permaneceriam em circulação dentro do organismo enriquecendo todas as células sangüíneas, conservando sua jovialidade e feminilidade, evitando-se o aparecimento precoce de rugas e outros sinais de envelhecimento.

Uma das funções básicas da menstruação é eliminar mensalmente uma boa quantidade de toxinas indesejáveis do organismo feminino. Por que as mulheres geralmente ficam irritadas e deprimidas nesse período? Simplesmente porque, devido à descarga hormonal, se produz um desequilíbrio no sistema nervoso que afeta o estado físico e psíquico da mulher.

O dr. Frank, famoso ginecologista americano, em seu livro Os Hormônios Sexuais Femininos demonstra que a mulher pode reduzir consideravelmente o volume do fluxo menstrual através da dieta e higiene, e desta maneira conservar os hormônios femininos. Quanto menos descarga menstrual, menor é a perda de hormônios e tanto mais ela preserva sua juventude e beleza.

As investigações do dr. Frank com relação aos hormônios femininos demonstraram que estes hormônios não estão presentes somente no fluxo menstrual, mas também nas membranas mucosas do útero. Isto indica que está presente na descarga da mucosa que acompanha a menstruação. Por isso, quando a mulher sofre de leucorréia há uma debilitação do sistema nervoso e do cérebro. Essas secreções são ricas em lecitina, colesterina. fosfatos (tal como no sêmen masculino) e sua perda faz com que estas substâncias sejam retiradas do sangue e, por último, dos tecidos, dos nervos e do cérebro, que necessitam delas para sua nutrição.

Portanto, além de reduzir o volume do fluxo menstrual, nesses casos é necessário curar-se a leucorreia.

Segundo o dr. Frank, essa enfermidade pode ser curada com a mesma dieta e higiene que são eficazes para diminuir a menstruação. Recomenda uma dieta pobre em proteínas animais e rica em verduras, legumes, cereais etc.

Esse pesquisador descobriu que a quantidade de hormônios sexuais femininos no sangue circulante da mulher varia em cada ciclo menstrual. Apresenta-se um aumento brusco entre o 10º e o 15º dias, contando desde o primeiro dia da menstruação, quando acontece a ovulação. A maior concentração de hormônios ocorre no primeiro dia de menstruação. Com o princípio desta, esses hormônios diminuem bruscamente na circulação, por causa da sua perda (mucosa e sangue).

Os hormônios sexuais femininos se encontram no sangue menstrual numa concentração 4 a 6 vezes maior que no sangue circulante, devido ao acúmulo local desses hormônios na mucosa do útero. Assim fica claro que o fluxo menstrual e as secreções das mucosas contêm uma concentração de hormônios sexuais femininos considerável, e como eles exercem uma importância muito grande nos processos de renovação e preservação da juventude na mulher, é essencial diminuir a perda pela menstruação.


Autor: Cláudio Carone, Tantra.
*NINA

 

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