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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, janeiro 13, 2013

Oro detrás de la misión de Francia en Mali

El presidente francés al anunciar la intervención en Mali.
El presidente francés al anunciar la intervención en Mali.
 El Ejército de Mali, con el apoyo de tropas francesas, ha recuperado el control de la ciudad de Konna, ubicada en el centro del país. En los combates, ha fallecido un piloto de helicóptero galo, según los datos oficiales.
Esta localidad estaba en manos de grupos salafistas que controlan el norte del país, donde han impuesto la ley islámica. Tras el recrudecimiento de las tensiones, se declaró este viernes al país en estado de emergencia. Francia, cuyo presidente, François Hollande, aseguró que no permitiría que la nación cayera bajo control de los radicales, desplegó tropas en la zona cuya “misión durará tanto como sea necesario”.
“Francia tiene un interés histórico en el centro de África” y “pretende impedir que países como Mali, Libia o Argelia desarrollen sus proyectos independientes” de París, sostiene el periodista Eloy Pardo.
Por eso detrás del objetivo de combatir contra el terrorismo “seguro que está el oro, los créditos y otros mercados de los que Francia pretende apropiarse”, añade Pardo.
Las turbulencias en Mali también llamaron la atención de las Naciones Unidas, cuyo Consejo de Seguridad instó a un “despliegue rápido” de la fuerza internacional de apoyo a Mali, en respuesta a una carta con una solicitud de ayuda enviada por el Gobierno de Bamako.
Asimismo, se espera que un contingente de la Comunidad Económica de Estados de África Occidental (CEEAC), llegue a Mali para sumarse a la ofensiva contra los rebeldes.
*comtextolivre 

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