A história inabalável: Editorial do jornal “O Globo” de 2 de abril de 1964, celebrou o Golpe Militar. Todos contra a Globo!
Todos contra a Globo!
A Rede Globo é o quartel general da burguesia brasileira associada ao grande capital internacional. A Globo é a rainha da elite escravocrata nacional, o principal aparelho ideológico da direita fascista tupiniquim.
É preciso neutralizar seu poderio por meio de uma nova lei de imprensa que democratize de uma vez por todas a mídia em nosso país.
A Rede Globo se orienta pelas diretrizes com complexo CIA-Pentágono-Casa Branca, não possuem compromisso algum com o povo brasileiro, e sempre trabalharam contra o Brasil, basta observar sua história repleta de golpes e traições.
A empresa do klã dos Marinho se constituiu enquanto aparelho ideológico central das elites fascistas que se apossaram do poder nacional em 1964. Sua tarefa, desde os primórdios, desde suas primeiras transmissões enquanto rede televisiva, foi propagandear os valores dos mandatários civis-militares que impunham seu comando ao país. Vender a visão de mundo da elite branca, e apresentar os interesses de 10% da população como os interesses de todo o povo. Mas o controle ideológico não se limitou a vender as glórias da "revolução", foi necessário todo um processo sistemático de alienação/despolitização do povo brasileiro, e tal empreitada se efetivou diariamente, sem descanso, de modo a idiotizar a nação. E mais, tal empreitada prosseguiu após a limitada democratização iniciada em 1985.
Creio que o projeto "global" foi bem sucedido em partes. Uma grossa fatia do povo brasileiro jamais se deixou levar pela propaganda ideológica da Globo. Em contrapartida, milhões se deixam seduzir diariamente pelo mundo ideal vendido por toda a programação da emissora em questão.
Milhares de jovens, de duas semanas para cá, de modo inconsciente, bradam por demandas que só interessam a Globo e seus representados. Para esses, doses cavalares de História, mostrar-lhes o que representou e o que representa a Globo para esse país. Quais são os verdadeiros interesses defendidos por esse monopólio. E os efeitos nefastos para todos nós em caso de vitória do novo projeto golpista promovido pela Globo e sua gangue. Como dizia Lenin, em meados de 1917, explicar pacientemente. E para começar, todos aos atos anti-Globo programados para 03 de julho de 2013.
Fora Rede Globo!
Para completar, o editorial de regozijo "global" pós-golpe de 1964, nunca mais!
Pragmatismo Politico
Leia a seguir, na íntegra, o posicionamento histórico e irreparável do jornal da família Marinho durante o processo que removeu, à força, um governo democraticamente eleito e instaurou uma ditadura militar no Brasil. Na foto abaixo, a capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar.
Editorial de “O Globo” do dia 02 de abril de 1964
“Ressurge a Democracia”
Vive
a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas,
independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre
problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e
a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que
obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam
destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo
irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua
vocação e tradições.
Como
dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a
garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem.
Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das
instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora,
o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para
que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que
os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas
desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da
desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à
anarquia e ao comunismo.
Poderemos,
desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que
todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não
mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos
da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem
agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos.
Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo
constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes
constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante
missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o
Executivo.
As
Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições
permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a
autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No
momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a
disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu
dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser
considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições
indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares.
Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube,
vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo
aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso,
impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada
pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de
restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo
fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o
Executivo Federal.
Este
não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores
conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o
significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres
líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito
redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no
Brasil que estava em jogo.
A
esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso
povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o
movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do
Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer
idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o
bem do povo e o progresso do País.
Se
os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os
chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como
sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem
dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as
medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e
harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela
Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores
sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”
*Cappacete
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