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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, março 01, 2011

porre-derrota e dar gargalhadas com esta cena patética…,

Bomba ! Bomba !
O day after do Cerra !

O Conversa Afiada reproduz  notável contribuição do Jliano à História do Brasil !

PHA, recebi esta cena do Jliano e repasso com a minha interpretação.


The Day After (the election)


Jatinho Pigtasso (Tenho Porque Posso), Cessna Citation XLS+,

US$ 11,6 milhões (Paulo Afro precisaria de mais 7,6)


TV LED 15′ (sempre sintonizada na Piglobo), mostrando resultado das eleições 2010,

R$ 600


Chapéu de Coroné autografado por ACM, “O DEMO-mor”,

R$ 699


Latinha de Cachaça Pitu 473 ml, importada da terra do Nunca Dantes,

R$ 3,99


Fivela com boi, a mais alta condecoração concedida a um político traído pelos eleitores cearenses,

R$ 45 (homenagem ao casal45)


Chapéu papal Saturno-Galero do Padim Padre Cerra,

R$ 300 (homenagem ao Aloysio300)


Orelhas e Nariz de PIGnóquio, autenticados pelo Richard PigMolina durante a campanha,

R$ 6000 (salário mínimo do Padim)


Crucifixo usado para ganhar os votos das beatas indecisas de Guarulhos,

R$ 15


Garrafa de cachaça Pitu Gold, comprada para comemorar a vitória? para uma mulher,

R$ 69


Bolinha de Papel, materialização incontestável da propaganda enganosa do PIG-JN,

R$ 6000 (salário mínimo do Itaético)


Saber que todas as taxas de sucesso não foram suficientes para impedir esse

porre-derrota e dar gargalhadas com esta cena patética…,


N ã o   T e m    P r e ç o!


-*PHA

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