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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, agosto 21, 2011

Mídia Esgosto prepara golpe para derrubar a presidenta Dilma

Setores reacionários da Sociedade, principalmente o PSDB e a Mídia Conservadora planejam derrubar a presidenta Dilma Rousseff. Essa turma é a mesma que derrubou Getúlio Vargas, Jânio Quadros, João Goulart e deu o Golpe de 1964, além de matar JK e João Goulart, no Exílio. É preocupante, muito preocupante. As derrotas em 2002, 2006 e 2010 para o Partido dos Trabalhadores, até agora não foi ingerida pela Elite Brasileira. A Mídia Esgoto declarou guerra contra o Governo Dilma Rousseff, e os caciques tucanos estão aproveitando desse momento para desestabilizar o país. Essa mídia não aceita os avanços que as Classes C, D e E tiveram durante o Governo Lula. É preocupante. Vivemos um momento crítico de nossa história.

Sindicalismo tucano

PALANQUE
Aécio Neves quer o apoio de entidades que reúnem 60 milhões de pessoas
Revista IstoÉ: De olho nas eleições de 2014, o PSDB atrai cerca de 150 sindicalistas e abre dissidências nos partidos da base aliada do governo Dilma.
Nos últimos quatro anos, seis das oito centrais sindicais brasileiras funcionaram como correias de transmissão do governo federal. Esse cenário, que ajudou as vitórias eleitorais petistas, começa a mudar no sábado 20, quando o senador Aécio Neves anuncia a filiação ao PSDB de mais de 150 sindicalistas de diversas origens, inclusive da maior central do País, a CUT, historicamente ligada ao PT. “Vamos acabar com a imagem negativa de que o PSDB é de viés elitista”, diz o presidente da Força Sindical em Minas Gerais, Rogério Fernandes, que trocará o PDT pelo PSDB. Apesar de ainda não estar claro se esse agrupamento engordará as fileiras da oposição no Congresso Nacional, a iniciativa tucana já desperta reações na base governista. “Se a CUT não se requalificar, ela será engolida por essa onda tucana”, avalia Wagner Xavier, consultor sindical ligado à corrente petista.

Dilma e a pressão de cortar aliados

Maurício Dias - Carta Capital
Ao subir a rampa interna do Palácio do Planalto na chegada ao trabalho na terça-feira 16, a presidenta Dilma Rousseff respondeu à pergunta se o combate à corrupção era o maior desafio do governo. Ela não vacilou. Deu à velha pergunta uma velha resposta: “O grande desafio deste país é desenvolver e distribuir renda”.
Sobre o combate à corrupção ela deixou o tema, como das outras vezes, à margem da resposta: “São ossos do ofício”.
Há razões de ordem filosófica contra as cruzadas moralistas que sempre têm o sabor de engodo. Relembre-se Jânio Quadros. Isso porque, como é sabido, nenhum sistema de normas suporta o conhecimento de todas as violações que sofre.
Para quem está no poder há também problemas práticos como o que me foi apontado, certa vez, pelo general Golbery do Couto e Silva. Ele estava no Rio de Janeiro, após deixar a chefia da Casa Civil no governo Figueiredo, na sequên-cia da bomba do Riocentro, o mais dramático episódio político no ocaso da ditadura.

“O espadim que os conecta com a história de Duque de Caxias”

Blog do Planalto: A presidenta Dilma Rousseff participou neste sábado da cerimônia de entrega de espadim a 441 cadetes da turma Bicentenário do Brigadeiro Sampaio, da Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende (RJ), região Sul do estado do Rio. Em pronunciamento, a presidenta Dilma destacou que o espadim recebido pelos cadetes “os conecta com a história de Duque de Caxias”, o patrono do Exército Brasileiro.
“A sociedade brasileira reconhece o profissionalismo de nossos soldados em suas atribuições de defesa da pátria.”

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