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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, agosto 23, 2011

Movimento negro protesta contra programa de TV hipócrita do DEM

O movimento UNEafro Brasil (União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os) lançou um vídeo em protesto contra o último programa eleitoral do DEM, veinculado na TV aberta neste mês de agosto, que usou da imagem e da boa fé de um jovem negro, morador da periferia de Salvador (BA), para tentar descredibilizar políticas de afirmação social, como as cotas e a bolsa família. Para o movimento, a propaganda é hipócrita e não corresponde à prática e ao histórico racista do DEM.

José Reinaldo: Miriam Leitão faz tremer a ossada do Barão


A mídia brasileira vendida aos monopólios e em absoluto conluio com os agressores imperialistas dos Estados Unidos e União Europeia, que através da Otan estão massacrando o povo líbio, está em ruidosa campanha para “provar” que o Brasil tomou uma posição “decepcionante” ao não reconhecer o Conselho Nacional de Transição da Líbia, acompanhando a posição tomada em maio pelos Estados Unidos e a União Europeia.

Com a evolução dos acontecimentos dos últimos dias, a campanha passou a ser para que o Brasil reconheça logo o “novo governo” do país norte-africano.

Para isso, mobilizou todo o seu arsenal propagandístico, entrevistou professores de relações internacionais, alguns dos quais, para sua decepção concordaram com a prudência do governo brasileiro. A CBN redistribuiu tarefas e por dois dias livrou o distinto público das diatribes de Miriam Leitão, “analista” sobre política macro-econômica. O que resultou num desastre, pois ao promover a jornalista a comentarista de política externa, fez remexer a ossada do Barão.

Para repetir o mantra de que o Brasil já devia ter reconhecido o “novo” governo da Líbia, porque os Estados Unidos e a União Europeia já o fizeram antes, a moça desancou a instituição fundada pelo velho Rio Branco. “O Brasil tem uma posição completamente equivocada quanto à Líbia e a Síria. Errou cem por cento do tempo”, sentenciou, confundindo o distinto público, que por um átimo foi levado a pensar que escutava uma catedrática do Department of State ou do Foreign Office. Pois com tanta sapiência, não creio que a moça quisesse passar por uma professora do Instituto Rio Branco ou da Fundação Alexandre de Gusmão.

A jornalista do sistema Globo falou barbaridades do Lula, cuja visita como chefe de Estado à Líbia, ela estigmatizou como “horrorosa”. E numa demonstração de que os “princípios editoriais” recentemente anunciados pelos herdeiros do Dr. Marinho não passam de uma farsa, mentiu desabridamente ao dizer que à época Kadafi “já era um pária internacional” . Não era, senhora jornalista. Na verdade tinha deixado de ser, pois então o dirigente líbio privava de amizade com líderes ocidentais como Berlusconi e Sarkozy, este último inclusive um mal-agradecido pois o “ditador” líbio financiou sua campanha eleitoral, como é notório, e o italiano fez com o país norte-africano bilionários negócios.

Durante os pouco mais de cinco minutos que durou a entrevista na CBN, a nova comentarista de política externa das organizações Globo bateu na tecla de que “a cúpula do Itamaraty” foi incapaz de interpretar os fatos e de entender “para onde os ventos sopram”.

E para evidenciar o contraste da orientação da Casa de Rio Branco com a que já adotou em outras épocas, a jornalista recorreu em apoio ao seu argumento à muleta de uma citação de fato histórico. Ela contou aos atentos ouvintes da emissora que na independência de Angola, “em 1974”, o governo militar brasileiro foi o primeiro a reconhecer o “governo comunista” do MPLA. Fosse afirmação feita numa prova de admissão do concurso de formação de diplomatas do Instituto Rio Branco, ela teria sido reprovada. A independência de Angola se deu em novembro de 1975. E o governo do MPLA, embora alinhado com a União Soviética e com muitos comunistas desempenhando nele papel de destaque, não era propriamente um “governo comunista”, mas patriótico, de libertação nacional.

Ouça a coluna de Míriam Leitão na CBN

José Reinaldo é editor do Vermelho

Um basta no PiG


Eu não sei como um ministro que tem o chicote nas mãos permite que o PiG fique inventando notícia com o intuito de prejudicá-lo.Duvido o PiG( Época, Veja, Estadão, Folha, IstoÉ) fazer isso com Hugo Chávez.Bernardo tem mais é que preparar uma lei que controle o PiG, assim como fez Cristina Elisabet Fernández de Kirchner, presidente da Argentina.o PiG tem que ser tratado no chicote.

A VEZ DOS BRICS

A crise dos Estados Unidos e da Europa, a cada dia que passa, evidencia ainda mais, para o observador atento, os acertos alcançados pelo BRICS.


Na gênese do beco sem saída em que se meteram, os estados ocidentais cometeram dois erros fatais:


Permitiram que se instalasse e consolidasse, durante anos, uma situação de irrestrito laissez-faire, limpando o terreno para o surgimento de áreas nebulosas de especulação, como a do subprime e dos derivativos, e deixando que ali medrasse uma estéril e arriscada “economia de papel”, em detrimento da economia real, orientada para a geração de bens e produtos, renda e emprego, e para o atendimento das necessidades também reais, dos seres humanos.


Por outro lado, ao mesmo tempo, os Estados Unidos e a Europa se endividavam até o pescoço, para manter um status-quo historicamente insustentável, tanto do ponto de vista militar, como é o caso, principalmente, dos norte-americanos, quanto do ponto de vista de consumo, conservando artificialmente o padrão de vida – e, em conseqüência, a arrogância – de seus povos, em um patamar muito acima do restante da humanidade.


Enquanto isso, governos como o da Índia e o da China, seguindo o que a Coréia do Sul e o Japão haviam feito anteriormente, coordenavam sinergicamente todos os setores da sociedade para criar - sem a oposição, como acontece no Brasil, da imprensa conservadora e dos “agentes” do mercado - uma miríade de grandes empresas locais, no início com financiamento público e depois com participação privada, para fabricar automóveis, eletroeletrônicos, roupas, softwares e outros bens de consumo.


Fiscalizavam rigorosamente os bancos. E investiam na economia real, incorporando, nesse processo, pela criação de empregos e a melhoria das condições de educação e capacitação, dezenas de milhões de cidadãos ao mercado de consumo.


Na Rússia, na Índia e na China, o primeiro objetivo da sociedade é o fortalecimento do poder nacional e não de um ou de outro determinado grupo de interesse. É por isso que, nesses países, o Estado não se sente constrangido, como aqui, em mobilizar e induzir os agentes econômicos para a conquista do desenvolvimento.


Mas os BRICS não ficaram por aí. Enquanto a Europa e os Estados Unidos imprimiam bilhões de dólares em títulos sem lastro, Rússia, Índia, China, e o Brasil, que a partir de 2003, também adotou essa estratégia, economizavam parcimoniosamente os recursos obtidos com as exportações, liquidavam, praticamente, suas dívidas com o exterior, e aumentavam suas reservas internacionais, a ponto de elas triplicarem, hoje, as do G-7, emprestando, pela primeira vez na história, dinheiro para o FMI e para as grandes nações ocidentais.


Hoje, China e Brasil estão entre os quatro maiores credores dos Estados Unidos, e são seguidos de perto, nesse quesito, pelos russos e pelos indianos.


Se tiverem noção do excepcional momento histórico que estão vivendo, os países do BRIC aproveitarão a crise do Ocidente, para consolidar definitivamente, com a participação da África do Sul, recém admitida no Grupo, uma aliança estratégica global que está predestinada a mudar o panorama geopolítico do mundo no século XXI.


Para isso, no entanto, essas nações deverão aprofundar a sua percepção de que o que mais as une é a sua condição de ex-escravos, que assistem, agora, em uma posição cada vez mais forte, ao crepúsculo de seus antigos senhores.


Senhores que nunca vão jogar limpo, ou se empenhar, verdadeiramente, em fortalecer suas ex-colônias para mudar um equilíbrio de forças que os beneficiou, e muito, nos últimos séculos.


Por essa razão, é incompreensível, por exemplo, que o Brasil continue buscando fechar acordos na área de defesa com o Ocidente, quando poderia estar desenvolvendo, no âmbito do BRICS - no qual Rússia e China possuem uma inegável expertise - e mesmo a Índia e a África do Sul já têm muito a oferecer nessa área - toda uma nova geração de armamentos, capaz de assegurar nossa presença no Atlântico e a defesa efetiva de nossos recursos naturais, incluindo o pré-sal e a biodiversidade amazônica.


Rússia e índia estão desenvolvendo conjuntamente o novo Sukhoi T-50, caça-bombardeio de quinta geração. A índia já compra aviões-radar da Embraer. O novo bombardeio invisível chinês é baseado em tecnologia russa. O Brasil e a China já lançam satélites binacionais de sensoreamento remoto. Já desenvolvemos mísseis ligeiros em cooperação com a África do Sul.


Por que continuar – e isso foi um erro do Governo Lula induzido pelo então Ministro da Defesa, Nelson Jobim - comprando tecnologia obsoleta francesa ou norte-americana – os aviões que nos oferecem têm mais de 20 anos de desenvolvimento – quando podemos entrar direto no futuro desenhando um avião do zero com os nossos sócios do BRICS ?


Além disso – o caso líbio está aí para nos mostrar isso – temos que nos fortalecer ao militarmente ao máximo, como os outros BRIC, e até mesmo alterar a Constituição, se for preciso.


A OTAN e os Estados Unidos acham que podem interferir onde quiser.

 
Mas nunca fariam com a China, a Índia ou a Rússia o que fizeram com Kadhafi. Uma coisa é atacar um país pequeno e sem armas nucleares. Outra, muito diferente, é atacar três dos maiores países do mundo, que contam com armamento moderno e arsenais atômicos à disposição de suas Forças Armadas.


É preciso convergir não apenas do ponto de vista da aproximação comercial e de defesa com o BRICS, mas também com relação à condução da nossa economia.


O Brasil nunca será de fato um BRIC, se, no lugar de dar atenção aos reais interesses da nação, continuarmos tomando decisões que afetam toda a sociedade com base na opinião de meia dúzia de “analistas” ouvidos todas as semanas pelo Boletim Focus, do Banco Central, empenhados, como raposas no galinheiro, em manter gordas para o mercado financeiro, de onde tiram seu generoso sustento, as saborosas galinhas da SELIC.


O Brasil precisa de menos economistas, que cresceram sob a falsa premissa da existência do “livre” mercado, e de mais estrategistas, prontos para estabelecer um projeto nacional – que nos falta mais do que tudo – para a era do capitalismo de estado do século XXI, na qual os países abandonarão, de vez, a máscara de uma livre concorrência que na verdade nunca existiu, para assumirem aguerridamente suas posições na franca e feroz disputa das grandes nações, pelos mercados e fontes de matérias-primas de todo o mundo.


Para muitos, no entanto, está cada vez mais claro que parte da elite brasileira quer que o Brasil continue no andar de baixo e não participe dessa batalha, ou prefere que o país suba ao ringue de olhos vendados, com correntes nos pés e de mãos amarradas.


Não podem ser vistas de outra maneira as furibundas críticas ao BNDES, por exemplo, quando nosso maior banco de fomento tenta fortalecer grandes empresas brasileiras para que elas não sejam engolidas por suas concorrentes estrangeiras, ou para que movam, compreensivelmente seus peões para ocupar posições no intrincado tabuleiro de xadrez dos mercados internacionais.


Compreende-se que o Financial Times, The Economist ou o Wall Street Journal ataquem a política industrial brasileira, afinal, esse é o papel deles, de amplificar o velho discurso ocidental e anglo-saxão do “façam o que eu digo, mas não façam o que eu faço”.


Mas é impossível ficar indiferente quando essas posições são radicalmente defendidas dentro do nosso próprio país, quando estamos cansados de saber que sem apoio público e juros subsidiados de seus governos, empresas de países especializados em salgar bacalhau e azeitonas não teriam se assenhoreado – inclusive com financiamento, pasmem, do próprio BNDES - de segmentos estratégicos de nossa economia durante a tragédia da desnacionalização promovida pelo neoliberalismo dos anos 1990.


Quer dizer, o BNDES pode financiar a compra de empresas brasileiras por estrangeiros. Mas na hora de financiar a compra de empresas estrangeiras por brasileiros, a diretoria do Banco tem que ir ao Congresso se explicar.


O mesmo esforço, ou tendência, para manter as nossas empresas relativamente pequenas e impedir a criação de grandes players brasileiros para a disputa dos mercados internacionais pode ser visto também na atuação das agências “reguladoras” e nos órgãos de fiscalização da concorrência.


A quem interessa, por exemplo, que o Brasil não possa contar com uma empresa do porte do que seria a Brasil Foods sem a intervenção do CADE, em um mundo que é amplamente dominado, no mercado de alimentação, por gigantescos grupos europeus e norte-americanos, como a Nestlé, a Pepsico, a Kraft Foods ou a Danone ?


Por que temos que perder o último grande grupo brasileiro no mercado varejista de alimentos, e entregar definitivamente uma área estratégica, do ponto de vista do combate à inflação, para multinacionais estrangeiras?


Por que não ter uma forte posição em um grupo varejista de porte mundial para colocar, finalmente, nossos produtos nas gôndolas de supermercados estrangeiros?


Ou vamos continuar condenados a vender café em grão quando a Alemanha, sem ter sequer um pé plantado, é a maior exportadora de café solúvel do mundo?


Mas o Brasil não está amarrado apenas pela contínua manipulação da opinião pública com histórias da carochinha sobre cavalos com chifres, mulas sem cabeça, livre concorrência e livre mercado, em um planeta no qual a China caminha para se transformar na maior economia do mundo, justamente por nunca ter dado ouvidos a esse tipo de balela.



Em decorrência desse discurso, estamos impedidos de entrar nessa briga de cachorro grande com um mínimo de perspectiva de enfrentá-la, ou em igualdade de condições com os outros BRICS, por outra forte e poderosa algema: a contínua sangria de nossos recursos, da qual já falamos aqui antes, derivada da estúpida insistência em manter as taxas de juros nos mais altos patamares do mundo.


Nos últimos 12 meses, o Brasil seqüestrou dos impostos pagos pela sociedade 210 bilhões de reais para o pagamento de juros, que estão em mais de 12% ao ano, quando os juros de nossos sócios do BRIC, Rússia, Índia e China estão entre os mais baixos do mundo.


De tudo o que foi recebido dos governos anteriores, os juros da taxa SELIC, que estavam em mais de 24% no final do governo FHC, são o componente mais letal e corrosivo. Eles representam a pílula de veneno dentro do copo de vinagre. Um vírus dentro do sistema operacional nacional. Um câncer que drena a energia e os recursos da sociedade brasileira. Uma auto-imposta e masoquista desvantagem que nos impede de crescer como poderíamos, em um momento no qual sócios do BRIC como a China, que estão livres dessa amarra, estão cada vez mais fortes.


Se quiser, o Governo Dilma Roussef, se não houver outras razões, já tem como garantir o seu lugar na história, libertando nossa gente da escravidão dos juros, que seqüestra boa parte da renda de milhões de famílias brasileiras, e fazendo com que essas centenas de bilhões de reais que desaparecerem pelo ralo todos os anos se transformem em mais consumo, em mais empregos, em mais produtos.


O Brasil não pode continuar a ser refém do “mercado” e dos prepostos que com ele colaboram, em jornais e emissoras de televisão, no permanente logro e manipulação da opinião pública.


Não se pode falar em desoneração da Folha de Salários, quando o maior ônus que as empresas enfrentam, e o maior componente do Custo Brasil está justamente nos juros que transferem boa parte dos ganhos obtidos pelo setor produtivo para o mercado financeiro.


Poderíamos começar revertendo as expectativas, tão falsas como incorretas, do “mercado”, deixando, simplesmente, de emitir o Boletim Focus do Banco Central. O “mercado” precisa saber o que a autoridade monetária está decidindo e não o contrário.


Mesmo com cortes automáticos mensais de 0,5% na taxa de juros da taxa SELIC, ainda assim levaríamos 20 meses para chegar a um patamar civilizado de juros ao final do atual governo. Um tempo precioso na corrida que disputamos com as grandes nações. E ninguém poderia ser acusado de ser imprevisível ou de não dar tempo às instituições financeiras para se adaptarem.


Essa é a vez dos BRICS. O Brasil pode crescer junto com eles, e com eles mudar o planeta no Século XXI.


Ou continuar vivendo no anacrônico mundo de faz-de-conta que nos foi impingido, do ponto de vista econômico, pela Europa e os Estados Unidos no Século XX, perdendo, mais uma vez, o bonde da história.

Mauro Santayna no seu blog.

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