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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 25, 2012

Brigitte Bardot pede que Dilma acabe com "genocídio de burros"




Foto: AFPBrigitte Bardot: carta à presidenta pedindo o fim da exportação de burros para a China

A ex-atriz e modelo francesa Brigitte Bardot enviou nesta quinta-feira uma carta à presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, para pedir um fim no "genocídio de burros" exportados à China para serem utilizados na indústria alimentícia e cosmética.
"Eu, que tanto amei o Brasil e que deixei uma marca inapagável na minha passagem por Búzios, fico triste em ver que esse país colabora com a China para matar, a cada ano, 300 mil burros", escreveu Bardot, que fundou uma associação protetora de animais com seu nome.
O mito erótico dos anos 60 ainda falou que tal cenário não pode ser levada a diante. "Como presidenta, mulher e ser humano, Dilma não pode aceitar esta mancha na imagem do Brasil", disse.

Enquanto isso, a associação francesa One Voice, que também pede às autoridades brasileiras que acabem com o comércio de burros, confirmou que o Brasil e a China assinaram recentemente um contrato para a exportação desses animais.
A One Voice disse ainda que a associação brasileira União Internacional Protetora dos Animais, com a qual colabora, apresentou um processo para que esse contrato com a China seja cancelado em todos os estados do Brasil.
*Mariadapenhaneles 

ADORO Madame Brigitte Bardot! -
"É ultrajante, repugnante e indigno de uma pessoa de seu nível. Você não vale mais do que os caçadores ilegais que destroem a natureza. Você é a vergonha da Espanha! Fico ainda mais irritada ao ver você sorrir posando perto de um cadáver, orgulhoso por ter matado um animal prestes a ser varrido do planeta, por culpa dos traficantes de marfim e de ricos que não têm o que fazer, como você, que gosta de matar animais por prazer. Majestade, eu não lhe desejo uma rápida recuperação se você continuar a sua estadia na África, ou em qualquer outro lugar, comentendo assassinatos, mas espero que esse acidente tenha-lhe servido para organizar suas idéias e, a partir de agora, comprometer seu coração com a biodiversidade, além das conferências e congressos."

Brigitte Bardot
Ex-atriz, ativista pelos direitos dos animais, 77 anos, dirigindo-se ao rei da Espanha, Juan Carlos, que foi hospitalizado após um acidente quando caçava elefantes em Botswana, na África.
Abril 2012



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