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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, junho 20, 2012


Desliga a TV - Técnica PNL



Estamos de regresso com o projecto Desliga a TV, desta vez fomos mais a fundo e descobrimos uma técnica chamada PNL (programação neuro-linguística) que é uma técnica de manipulação e controle da mente.
Através de movimentos voluntários das mãos, contacto visual e um pouco de habilidade para se comunicar os profissionais das técnicas PNL conseguem enviar mensagens ao Subconsciente de pessoas digamos vulneráveis, um bom exemplo de um profissional no assunto é Derren Brown, este homem consegue entrar nas profundezas do subconsciente e manipular as pessoas de uma forma fantástica, nós aconselhamos a vocês que pesquisem sobre ele, é no mínimo incrível.
Derren Brown
É interessante ver como o nosso subconsciente consegue ser manipulado, o menos interessante é quando utilizam essas técnicas para manipular opiniões, para omitir a verdade e acima de tudo para controlarem os nossos pensamentos através de uma caixa que todos nós conhecemos designada de televisão.
Sim essa técnica de PNL é utilizada pela televisão para que você tenha a opinião que "eles" querem, que você tenha gosto pelo que eles produzem, e mais uma vez o que une você a eles são os apresentadores sensuais, simpáticos e super familiarizados com você, mas não se deixe enganar eles de certeza que conhecem essas técnicas digamos de marketing para "vidrar" as pessoas ao ecrã, e atingir o fundo do seu cérebro é só um pequeno passo que você nem se vai aperceber

Abaixo está o primeiro episódio da nova temporada da Desliga a TV - Técnica PNL, e terá a oportunidade de ver como a televisão manipula, e conheça algumas técnicas para bloquear até os membros do seu corpo

*Nina


*pampilona

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