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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, junho 08, 2012

Israel ha matado a tiros a un niño palestino cada tres días desde el año 2000 

 

Via Granma
Coincidiendo con el Día Internacional del Niño que se celebró el 1ro. de junio, las cifras publicadas por el Ministerio palestino de Información muestran que los israelíes han matado a tiros a 1 456 niños palestinos desde que empezó la Intifada de al Aqsa a finales del 2000, como promedio uno cada tres días en estos casi once años.
El ministerio señaló que en los territorios palestinos ocupados todos los niños siguen estando sometidos a los constantes ataques y abusos por parte tanto de las fuerzas de ocupación israelíes como de los ilegales colonos. Israel ha detenido a decenas de niños en el marco de una campaña de acoso en la ocupada Cisjordania.
El 52 % de la población palestina son niños. Además de los casi 1 500 niños asesinados desde el 2000, unos 5 000 niños han resultado heridos y 215 están encarcelados en prisiones israelíes. Desde principios del 2012 han sido detenidos 175 niños palestinos.
En el 2010 las fuerzas de ocupación israelíes detuvieron a unos 1 000 niños palestinos de edades comprendidas entre los 15 y 17 años, 500 de los cuales en el ocupado Jerusalén. La mayoría de los cargos tienen que ver con "arrojar piedras" a los coches de los ilegales colonos.
Los datos del ministerio también revelan que 65 mil palestinos de edades comprendidas entre los 5 y 14 hacen algún tipo de trabajo, remunerado o no, en Cisjordania y Gaza. (Middle East Monitor)
*GilsonSampaio

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