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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 09, 2015

Rede Globo delinquente impune

gLOBO IMPUNEEnquanto nossa democracia estiver convivendo com a impunidade que beneficia a Rede Globo, não existirá justiça.

Vem de longe as falcatruas que orbitam a Globo (confira nos links ao final do post).

O padrão Globo de impunidade é bem amplo e vai da falsificação de documentos, passando pelo desaparecimento de processos e até mesmo bombas explodindo na casa de fiscais.

BOMBA EXPLODE NA CASA DE AMBIENTALISTA DO GOVERNO. ENTENDA O CASO:

1) em novembro de 2010, a justiça federal ordenou a família Marinho, dona da Globo, para demolir a casa e todos os outros edifícios na área. Os Marinhos apelaram e recurso na justiça ainda não julgado (CLIQUE AQUI).

2) Graziela Moraes Barros, é a inspetora do ICMBio (Instituto Chico Mendes), que participou de uma autuação na propriedade dos Marinhos movida pelo Ministério Público (CLIQUE AQUI).

3) Em março de 2012 a revista Bloomberg divulga reportagem identificando a mansão dos Marinhos, dona da Globo, construída em reserva ambiental proibida, sem autorização (CLIQUE AQUI).

4) No dia 09 de abril de 2013 a ambientalista do governo é expulsa do Rio de Janeiro à bomba (CLIQUE AQUI).

Para conhecer a suntuosa e ilegal propriedade dos Marinhos, clique nos links a seguir:
a) A mansão ilegal e seus detalhes
b) Imagens da mansão ilegal

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REDE GLOBO ENVOLVIDA NA LAVA JATO COM OUTRA ILHA

“Para conhecimento de vocês, eu tenho um contrato assinado para vender uma ilha das Organizações Globo”.

O sempre antenado Rodrigo Vianna, do blog Escrevinhador, aproveitou a onda midiática em torno da “delação” de Paulo Roberto Costa para cavar uma bombástica notícia. Em junho passado, quando foi chamado para depor na CPI do Senado, o ex-diretor da Petrobras fez uma grave denúncia, ele revelou que sua empresa, a Costa Global, mantém negócios com as Organizações Globo.: “Para conhecimento de vocês, eu tenho um contrato assinado para vender uma ilha das Organizações Globo”. A mídia venal, que age como a máfia na proteção dos seus bandidos, sequer mencionou o fato. O “delator” não virou capa da Veja naquela ocasião. Willian Bonner, Patrícia Poeta, Willian Waack e outros apresentadores dos telejornais globais também não mencionaram o fato.

De acordo com o ex-diretor, a ilha situa-se na rodovia Niterói-Manilha. Ele frisou que o contrato firmado com as organizações da família Marinho era para que a Costa Global procurasse um leasing imobiliário para vender a área. Segundo ele, o objetivo do negócio era dar apoio para a operação offshore que atuaria para empresas que trabalhavam com a Petrobras, com a Shell, e com outras empresas que têm atividades de produção na Bacia de Campos. “Até para as Organizações Globo estamos prestando serviço”, reafirmou Paulo Roberto.

Fonte: Carta Maior

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