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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 01, 2015

Cuba exige a Estados Unidos que devuelva el territorio de la base militar de Guantánamo


En el marco de la mejora de las relaciones con EE.UU., el Gobierno cubano presentó una serie de requisitos, incluyendo la devolución de la base militar de Guantánamo, informó el periódico 'Granma'.
"Para alcanzar la normalización será indispensable también que se devuelva el territorio ilegalmente ocupado por la Base Naval en Guantánamo, cesen las transmisiones radiales y televisivas hacia Cuba que son violatorias de las normas internacionales y lesivas a nuestra soberanía, se eliminen los programas dirigidos a promover la subversión y la desestabilización internas, y se compense al pueblo cubano por los daños humanos y económicos provocados por las políticas de los Estados Unidos", cita el periódico.
Las autoridades cubanas también hicieron hincapié en la necesidad de que EE.UU. levante el bloqueo económico sobre la isla, que dura ya medio siglo. De acuerdo con el Gobierno de Cuba, como parte de la normalización de las relaciones bilaterales, EE.UU. debe dejar de transmitir programas de radio y televisión "provocadores" en territorio de Cuba, según el medio.
Asimismo, EE.UU. y Cuba han anunciado este martes la apertura mutua de embajadas en las capitales de ambos países, después de 50 años. El Ministerio cubano de Exteriores ha comunicado que el próximo 20 de julio EE.UU. y Cuba abrirán sus embajadas.
Por su parte, EE.UU. no planea retirarse de Guantánamo, según ha declarado en una rueda de prensa el secretario de Defensa estadounidense, Ashton Carter. Con respecto a la base naval en Cuba "no hay expectativas ni planes", ha señalado el jefe del Pentágono cuando le preguntaron sobre la posibilidad de devolución de ese enclave a la isla caribeña.
*RT

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