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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, julho 07, 2015

Inversión récord: Riad destina 10.000 millones de dólares a la economía rusa


El Fondo de Inversión Pública de Arabia Saudita (Public Investment Fund , PIF) ha decidido invertir en la economía rusa cerca de 10.000 millones de dólares. El acuerdo correspondiente entre el PIF y el Fondo Ruso de Inversión Directa (RFPI) fue firmado en gran parte gracias a la visita del sucesor del príncipe heredero, ministro de Defensa del país, Mohammed bin Salmán, a Moscú en el marco del Foro Económico Internacional en San Petersburgo.
Las inversiones del PIF serán la mayor atracción del capital extranjero a Rusia por el fondo ruso. Previamente ya se aprobaron inversiones en siete proyectos rusos en las áreas de infraestructura, agricultura, comercio, producción y logística. Además, el RFPI planea anunciar otras diez transacciones antes de finales de este año. Se trata de la mayor asociación conjunta entre fondos mundiales.
Es una inversión récord en la historia de la cooperación de inversión entre Rusia y sus socios
"Damos la bienvenida a nuestros nuevos socios, el PIF y la SAGIA, que eligieron a nuestro fondo para empezar a trabajar en Rusia y con las empresas rusas. La asignación inmediata de 10.000 millones de dólares es una inversión récord en la historia de la cooperación de inversión entre Rusia y sus socios", dijo el director general del Fondo de Inversión Directa de Rusia, Kiril Dmítriyev, citado por 'Vesti Finance'.
Además del acuerdo de inversión con el PIF, el fondo ruso también ha firmado un acuerdo de asociación con otro fondo soberano de Arabia Saudita, la Autoridad General de Inversiones de Arabia Saudita (Saudi Arabian General Investment Authority, SAGIA), que se dedica a la atracción de inversión extranjera directa en el reino.
El presidente ha puesto en marcha un 'reinicio económico' entre los dos países
La reciente reunión entre Mohammed bin Salmán con el presidente ruso, Vladímir Putin, contribuyó significativamente a completar los acuerdos. Según Dmítriyev, "el presidente ha puesto en marcha un 'reinicio económico' entre los dos países" divididos por sus posiciones acerca del conflicto en Siria.
Algunos expertos califican la visita del príncipe saudita a Rusia como un "golpe para EE.UU.", mientras que otros consideran que el reino, decepcionado con la política estadounidense en Oriente Medio, está buscando nuevos socios y que una posible alianza con Rusia es capaz de cambiar el equilibrio de poder en la región.
RT

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