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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, março 21, 2016

A DIREITA FASCISTA E A OPUS DEI SERGIO MORO DA OPUS DEI ORGANIZAÇÃO FASCISTA

A DIREITA FASCISTA E A OPUS DEI

 
 
 
 
 
 
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A organização católica Opus Dei, até pouco desconhecida, e sempre  foi apresentada  como um tipo seita ou sociedade secreta. No entanto, a ideia de “seita” só serviu para ocultar o fato de que esta poderosa organização formou dentro da Igreja um lobby político decisivo e se fundiu ao longo dos seus oitenta anos com todos os governos de direita e extrema-direita, apoiando ditaduras militares na América Latina.
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Além do rigoroso fundamentalismo religioso, o Opus Dei sempre se alinhou aos setores mais direitistas e fascistas. Durante a Guerra Civil Espanhola, deflagrada em 1936, Escrivá deu ostensivo apoio ao general golpista Francisco Franco contra o governo republicano legitimamente eleito.
Por mais polêmico que seja este grampo do Lula, ele revela a malha do poder inquisitório sobre a luta do bem contra o Mal, Todos foram comprados para dar a sentença: Condenado ! para fugir disto só a habilidade de um mestre.
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Temendo represálias, ele se asilou na embaixada de Honduras, depois se internou num manicômio, “fingindo-se de louco”, antes de fugir para a França. Só retornou à Espanha após a vitória dos golpistas. Desde então, firmou sólidos laços com o ditador sanguinário Francisco Franco. “O Opus Dei praticamente se fundiu ao Estado espanhol, ao qual forneceu inúmeros ministros e dirigentes de órgãos governamentais”, afirma Henrique Magalhães.
A América Latina é um dos principais redutos da Igreja Católica, que se apoia sobre as estruturas políticas e econômicas atrasadas do continente. Não por acaso houve várias ditaduras militares nas últimas décadas. A Igreja exerce nesta parte do mundo forte influência ideológica entre a classe operária e apoiou todas as ditaduras de direita contra o Ascenso revolucionário dos trabalhadores.
Uma das principais frentes da direção da Igreja na América Latina foi o combate à crescente influência da Teologia da Libertação, escola fundada pelo teólogo peruano Gustavo Gutiérrez, levado à frente também pelo norte-americano Cornell West e pelo brasileiro Leonardo Boff. O Vaticano passou a combater essas idéias com vigor, dando a tarefa à Opus Dei no combate aborto.
Sempre que os militares estiveram no poder a Opus Dei esteve muito à vontade. A Opus Dei está por trás de golpes e tentativas de golpes contra os governos que não lhe convinham e que não convinham ao imperialismo e à burguesia local.

7 comentários:

  1. Você está mais por fora que bunda de índio.

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  2. Você está mais por fora que bunda de índio

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Viva as orelhas do burro, que servem para ouvir.

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  5. Só não entendi a montagem mal feita usando o símbolo da Maçonaria para falar de Opus Dei. Até porque a igreja Católica não tem relacionamento amistoso com a Ordem. Mas como a Internet é democrática, e aceita tudo... Inclusão digital é um negócio interessante mesmo.

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    1. vc não sabia que o Papa francisco é maçom do ROtary club? kkkkkkkkkk

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