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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, setembro 14, 2010

Lula matou o DEM, PFL, PDS, ARENA, UDN

Dilma, Lula e Ideli no comício: por que votar no DEMos se eles queriam acabar com o PROUNI?


O comício em Joinvelle arrastou outra multidão, para levar Dilma, Ideli Salvatti (PT), Cláudio Vignatti (PT) e Ghizoni (PCdoB) rumo à vitória em Santa Catarina.

Dilma Rousseff, pediu reflexão sobre o futuro para o país e o estado:

“Agora nós vamos ter de olhar e pensar que futuro nós vamos querer para o Brasil. Queremos um futuro que apresenta para nós a possibilidade desse país de acabar de vez com a miséria, a possibilidade desse país se transformar numa das maiores nações do mundo, com um povo de classe média. Ou queremos a volta da paralisia, do desemprego e da desigualdade?...

... É o futuro que levou a 700 mil estudantes a cursar a universidade privada? Ou é o passado voltando com aqueles que hoje são nossos adversários que queriam acabar com o Prouni? É o futuro que vai levar milhões de crianças a ter oportunidade de estudar numa creche? Ou é aquele futuro que a gente ia de joelhos pedir dinheiro emprestado para o FMI?...

... Santa Catarina é especial porque tem uma classe trabalhadora e empresarial competente. Mas, a gente precisa de parceiros. Eu conheço aqui nesse palanque alguém que a gente pode confiar: é essa mulher, a senadora Ideli Salvatti. A Ideli foi responsável pela aprovação dos grandes programas do presidente Lula no Congresso”.

Na sua vez de discursar, Ideli disse: “Foi com o senhor, presidente, que aprendi a governar para a maioria. Juntos nós vamos transformar Santa Catarina no melhor lugar para se viver no Brasil”.

O presidente, quando discursou, lembrou aos catarinenses que eles não podiam permitir que o estado seja governado por um representante do DEMos, que é contra os avanços do governo federal e entrou na justiça para acabar com o ProUni.
*dosamigosdaPresidentaDilma


Em SC, Lula chama Bornhausen de Bornhausen e DEMO de DEMO


É preciso extirpar o DEMO


Nada como uma eleição para lavar a roupa suja.

Com 80% de popularidade e uma candidata que deve ganhar no primeiro turno, Lula soltou os cachorros em Santa Catarina.

Chamou os Bornhausen de Bornhausen, ou seja, de extrema-direita.

Os DEMO de DEMO, que foram ao Supremo contra os negros que entram, na maioria, no ProUni.

E o Luiz Henrique, que vivia de papagaio de pirata do Ulysses Guimarães, como o Heráclito Fortes e acabou como o Heráclito – na melancólica extrema direita, de braços dados ao Bornhausen.

Em tempo: quem é DEMO nessa e foi em todas as eleições ? O jenio.


‘Precisamos extirpar o DEM da política brasileira’, afirma Lula.


Presidente participou de comício de Dilma Rousseff em Joinville (SC).

Do G1, em São Paulo


Em comício da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, na noite desta segunda-feira (13), em Joinville (SC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que o partido de oposição DEM seja “extirpado” da política brasileira.


Em discurso marcado por críticas à sigla opositora e aos adversários do PT em Santa Catarina, Lula disse que o Democratas “alimenta ódio”.


“Eu não quero crer que esse povo extraordinário de Santa Catarina vá pensar em colocar no governo alguém de um partido que alimenta ódio, que entrou na Justiça para acabar com o ProUni [programa federal de concessão de bolsas universitárias], como o DEM entrou”, disse Lula.


Segundo última pesquisa do Ibope, o candidato do DEM ao governo de SC, Raimundo Colombo, assumiu a liderança na disputa. Colombo tem o apoio do PSDB e do PMDB do ex-governador Luiz Henrique, apoiado por Lula em 2006 e que hoje disputa vaga no Senado.


“Quando Luiz Henrique foi eleito pensei que ele ia mudar, mas ele trouxe de volta o DEM, que nós precisamos extirpar da política brasileira”, disse o presidente.

Em discurso, o presidente também centrou fogo na família Bornhausen, tradicional na política catarinense, do deputado federal Paulo Bornhausen (DEM-SC) e do ex-presidente nacional do partido Jorge Bornhausen.


“Nós já aprendemos demais e sabemos que os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiros, porque já sabemos quem são os Bornhausen, já conhecemos as histórias deles”, disse Lula.


Lula critica ‘direita raivosa’

Em referência ao escândalo do mensalão, Lula disse ter sido alvo da “direita raivosa” que “levou Getúlio Vargas a dar um tiro no coração” e impulsionou a ditadura militar no país.


“Essa mesma direita tentou fazer o mesmo comigo em 2005, e não fez. Porque eu tinha um ingrediente a mais, eu tinha vocês, e eles nunca tinham lidado com um presidente da República que tinha nascido no berço da classe operaria desse pais”, afirmou.


O presidente citou números de repasses federais a Santa Catarina e disse ter atitude “republicana” em relação a governantes de oposição. Fez menção ao candidato do PSDB à Presidência, José Serra, ao afirmar que não distribui verbas por critérios partidários.


“O adversário dessa mulher aqui [Dilma] recebeu mais dinheiro no meu governo do que o Mário Covas [ex-governador de SP] recebeu em oito anos quando o Fernando Henrique Cardoso era do mesmo partido e presidia esse país”, disse.

*ConversaAfiada

O castigo de Bornhausen

Há cinco anos, o então presidente do DEM, então PFL, Jorge Bornhausen, dissera: “A gente vai se ver livre desta raça por, pelo menos, 30 anos”, se referindo a Lula, ao PT e, provavelmente, à toda a esquerda.
O ex-senador continuou a fazer suas caminhadas na linda Praia Brava, na linda Ilha de Florianópolis, e ainda deve andar todo lampeiro com a lideranças que seu candidato, Raimundo Colombo, ostenta nas pesquisas para o governo.
Mas a maré vai virar e ele vai ter de enfrentar a onda pró-Dilma. Haverá segundo turno e, aí, contra Ideli Salvati ou Ângela Amin, não haverá possibilidade de que o DEM ganhe o Governo do Estado.
Hoje, ele teve de ouvir Lula comer bem frio o prato da vingança. O presidente exortou o povo catarinense a “extirpar o DEM da vida política do país”. Pelo voto, antes que os engraçadinhos venham dizer que isso é autoritário. “Nós já aprendemos demais, já sabemos quem são os Bornhausen. Eles não podem vir disfarçados carneiros” , disse Lula.
Aliás, o discurso de Lula mostrou – estou tentando conseguir o vídeo – nossa confluência histórica:
“É a mesma direita que articulou e levou o Getulio Vargas a dar um tiro no coração, a mesma direita que levou o João Goulart a renunciar. É a mesma direita que disse que Juscelino Kubitschek não podia ganhar, se ganhasse não tomava posse e se tomasse posse não ia governar. Essa mesma direita tentou fazer o mesmo comigo em 2005. E não fez porque eu tinha ingrediente a mais, eu tinha vocês. Eles nunca tinham lidado com um presidente que tinha nascido no berço da classe operária desse país”.
O “Reich de mil anos do pensamento único” se acabou faz tempo.
*Tijolaço, comtextolivre

Lula:'precisamos extirpar o DEMO da política brasileira'


Exatamente, e, com os demos, os bicudos corruptos.

JOINVILLE, Santa Catarina (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez na segunda-feira duras críticas ao Democratas, um dos partidos que dá sustentação ao presidenciável do PSDB, José Serra, durante comício realizado em apoio à candidata petista ao governo de Santa Catarina, Ideli Salvatti.

Ao lado de Dilma Rousseff (PT), líder nas pesquisas de intenção de voto na corrida ao Planalto, Lula afirmou que "os Bornhausen não podem vir disfarçados de carneiros", porque, de acordo com ele, "todos sabem a história deles".

O presidente se referiu à família Bornhausen, cujo reduto eleitoral é esse Estado e que faz oposição sistemática ao governo Lula em Brasília e apoia Raimundo Colombo (DEM), candidato ao governo estadual, hoje líder nas pesquisas.

"Quando a direita raivosa, quando a direita com ódio, a mesma direita que articulou e levou Getúlio Vargas a dar um tiro no coração... a mesma direita que levou o João Goulart a renunciar, a mesma que disse que Juscelino não podia ganhar... Essa mesma direita tentou fazer isso comigo em 2005 e não fez", discursou Lula.

Lula também respondeu às criticas da oposição aumentando ainda mais o tom dos ataques. O governo federal tem recebido críticas de Paulo Borhausen, deputado federal do DEM-SC, que tem declarado que o governo Lula não envia recursos para o Estado para recuperar as perdas provocadas com as enchentes de 2008.

"Antes de terminar o meu mandato, eu vou pedir para Controladoria Geral da República para fazer uma investigação do dinheiro federal.. para saber onde esse dinheiro foi parar, porque não faltou dinheiro para cá, para a seca do Rio Grande do Sul, nem para a chuva do Nordeste e nem para nenhum Estado", rebateu Lula.

Mesmo batendo na imprensa, o presidente pediu seu apoio. "Muita gente acha que não gosto da imprensa, mas cheguei até aqui por causa dela, mesmo quando diz mentira a meu respeito... porque o povo, na sua sabedoria, consegue separar o joio do trigo", declarou.

Em seu discurso, Dilma também fez ataques a seu adversário, mas de forma mais amena, e comparou o governo Lula com o de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

"Temos que escolher qual futuro a gente quer. Se o futuro de 700 mil estudantes na universidade privada ou voltar para o passado com aqueles que hoje são nossos adversários e queriam acabar com o ProUni", disse Dilma.





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