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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, setembro 06, 2010

O Brasil entra no time Nuclear











FHC acha o 7 de setembro uma palhaçada.
E o Serra, o que acha ?


O Brasil para os outros

O Conversa Afiada republica post de 6/09/2009 para que não fique duvida sobre o caráter colonizado do Farol de Alexandria e seus seguidores.

Serra é seu discípulo mais notório.

Chama a atenção que nem o Estadão leve mais o Farol a sério.


FHC: 7 DE SETEMBRO É O “DIA DA PALHAÇADA”

7 de setembro é o “Dia da Palhaçada”. O Brasil entra no time nuclear


“Quem é o palhaço ?


Saiu na Folha (*), na primeira página, duas semanas depois de a Carta Capital esgotar o assunto:


“Brasil vai fechar com a França maior contrato militar.”


“Acordo de cerca (?) de R$ 22,5 bilhões será assinado amanhã em Brasília por Lula e Nicolas Sarkozy (presidente da França).”


O acordo prevê a independência tecnológica – breve, vai ser tudo produzido aqui – e a construção de submarinos nucleares.


O acordo coloca em discussão se o Brasil deve ter a bomba atômica.


Para início de conversa (afiada), antes que o PiG (**) comece a endeusar o Ministro da Defesa, o tucano Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica, aquele do grampo sem áudio.


E o pai da urna eletrônica (por que Jobim não quer conferir o resultado da eleição ?)


Foi o presidente Lula quem, desde o primeiro momento, decidiu fazer o super-acordo militar com a França.


Foi Lula quem decidiu não fazer com os Estados Unidos – a alternativa possível -, porque os Estados Unidos não entregam o ouro, não abrem a caixa preta da tecnologia.


O Jobim foi lá para não atrapalhar.


Vamos à “palhaçada”.


Numa entrevista à revista Piauí – aquela de banqueiros, por banqueiros, para banqueiros; aquela que trata o Daniel Dantas com especial deferência – em entrevista à revista Piauí, o Farol de Alexandria, também conhecido como Fernando Henrique Cardoso, disse que odiava as celebrações do Sete de Setembro, quando era Presidente.


Aquilo é uma palhaçada, disse ele.


A “palhaçada” de amanhã significa que o Brasil entrou no time nuclear.


Quando os militares brasileiros assistirem à cerimônia de assinatura do acordo com Sarkozy deveriam se lembrar do que Fernando Henrique disse do Sete de Setembro.


Se fosse o 14 Juillet ou Fourth of July ?


Amigo navegante, ele chamaria de “palhaçada“ ?


O Brasil tem a costa de 200 milhas para patrulhar.


Tem o pré-sal, que é do povo e ninguém tira (nem o FHC).


O Brasil tem a Amazônia.


E o Brasil já entrou no Primeiro Time.


Precisa de muitos submarinos nucleares.


Precisa de aviões-caça.


E provavelmente da bomba.


E isso não é uma palhaçada.


Imagine, amigo navegante, quantos dedos o Farol de Alexandria daria para estar no lugar de Lula, ao lado do Presidente francês e assinar esse acordo memorável ?


FHC estaria com aquele “sorriso de aeromoça” (como definiu o ACM) a falar francês com o Sarkozy.


Ele deve estar trancado no apartamento de Higienópolis, a morrer de inveja.


E a inveja é santa, porque ela corrói o invejoso por dentro.


(*) Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.


(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.”


FONTE: publicado em 06/09/2009 no site “Conversa Afiada”, de Paulo Henrique Amorim.

*ConversaAfiada.




Hino Da Independência Brasileira


Composição: Evaristo da Veiga

Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre



Petrobras: a maior capitalização da história do capitalismo

A capitalizacão da Petrobras, que começará no próximo dia 24/9, deverá ser a maior da história do capitalismo e deixará a empresa ainda mais forte no processo de abertura do Pré-sal no Brasil, afirmou o ministro Alexandre Padilha nesta segunda-feira (6/9) em entrevista a jornalistas após reunião de coordenação comandada pelo presidente Lula no Palácio do Planalto. O ministro explicou que todo o detalhamento do processo já está sendo feito e que a a oferta de acões se encerrará no dia 27/9.

A expectativa é que nós vamos realizar a maior capitalização que qualquer empresa já fez na história do capitalismo, mostrando a força da Petrobras e sinalizando, inclusive, a perspectiva de fortalecimento cada vez maior dessa empresa com todo o processo de abertura do pré-sal.

Padilha comentou também o PIB brasileiro, afirmando que o governo vem trabalhando com a expectativa dele ser superior a 7%, sem que isso altere a meta de inflação que o País adota atualmente. O Brasil deverá manter o ritmo acelerado de crescimento da economia e terminar o ano como um dos países do grupo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) que mais cresceu em 2010. Isso revela, afirmou o ministro, não apenas a capacidade brasileira de enfrentar a crise internacional de 2009 como também que o País já aproveita a oportunidades que surgiram no pós-crise.

O ministro das Relações Institucionais afirmou ainda que o presidente Lula orientou o ministro Guido Mantega a pedir a aceleração do processo de apuração sobre a situação de acesso ao cadastro da Receita Federal, ressaltando que o governo é o maior interessado no esclarecimento do caso.

O presidente Lula reafirmou que quer que a Polícia Federal esclareça a população brasileira sobre o que realmente aconteceu neste episódio, doa a quem doer, independente de quem venha a ser investigado. O ministro Guido também esclareceu que no caso do acesso em Formiga não foi feita a quebra do sigilo, apenas o acesso ao cadastro.

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