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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, setembro 10, 2010

ss Erra vendilhão do patrimônio que não lhe pertence






Acordo com FMI comprova plano de privatização do BB, CEF, Furnas e PetrobraX pela turma do Serra

Na nota abaixo, mostra que o Presidente Lula disse sobre a turma do Serra e Alckmin, no comício em Ribeirão Preto:

"Queriam vender a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal! Quando nós chegamos, estava tudo endividado"

Antes que os demo-tucanos venham querer negar, a Helena já mostrou as reportagens da época da privataria, no governo FHC, comprovando os planos de privatizar estas empresas que sobraram.

Além das reportagens, ainda há como prova o documento "Memorando de Política Econômica" de 08.03.1999, apresentado ao FMI pelo governo de FHC e Serra, comprovando com um documento oficial o plano de privatização parcial do BB, CEF, Petrobras, e privatização integral de Furnas:


Veja também a nota publicada em primeira mão aqui no blog em fevereiro de 2010:

- Documentos do acordo com FMI comprovam plano de privatização do BB, CEF, Furnas e PetrobraX por FHC


"PSDB quis vender a Petrobras, o BB e a Caixa", diz Lula


No comício da campanha de Dilma Rousseff, sem a presença da candidata Dilma, em Ribeirão Preto (SP), o Presidente Lula pediu aos tucanos que parassem de "blasfemar na televisão" e comparassem seu governo ao de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). E aludiu uma posição desconfortável: "Ficavam todo dia de quatro diante do FMI! Fomos nós que mandamos o FMI embora... Eles hoje nos devem 14 bilhões de dólares", bradou o líder petista, no centro da cidade do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, um dos presentes ao palanque.

"Aprenderam a vender o que não era deles, o bem público deste País", acrescentou Lula, na hora de sacar uma das suas estratégias na campanha de 2006: "Queriam vender a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal! Quando nós chegamos, estava tudo endividado". Segundo o presidente, é "hora do pão-pão, queijo-queijo".

Dilma não compareceu ao comício em razão do nascimento de seu neto, Gabriel, na manhã desta quinta-feira (9), em Porto Alegre (RS). Dilma deve permanecer na capital gaúcha até esta sexta-feira (10).

E antes que os tucanos digam que não é verdade.... Veja nas imagens de manchete de jornais da época como o PFL, hoje DEM, partido do vice de José Serra e que apóia os tucanos, tentou vender o Brasil....(Clique nas imagens)


*amigosdopresidenteLula


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnjLm9U2I6NS6Xm9v_FNR_t7KcDFzLl1rrkNqeRFRyy_MGmov3LKIYT2wL5o-f2h294lE33gjqf89sEiGJzwzbQ9ezYNUxyGzJUzKuNsxZjSJ9-TtTYNT5hof08jDJgfFWVIjuTJOXeEun/s1600/AIPC+Coringa+de+Serra.bmp

http://www.tijolaco.com/wp-content/uploads/2010/09/Fora_Serra.jpg

Lula: "Eles só sabem vender o que não é deles"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas aos governos tucanos durante comício ontem em Ribeirão Preto (SP) e centralizou seus ataques aos processos de privatização paulista e federal.
Acompanhado de seu ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do candidato do PT ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, Lula defendeu a petista Dilma Rousseff como sua sucessora e a chamou de "heroína".
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 8 mil pessoas acompanharam o evento na esplanada do Theatro Pedro 2.º, região central da cidade.
Sem citar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nem os governadores do PSDB, há 16 anos à frente do governo paulista, Lula disse que "eles demonstram que não têm competência de governar, porque a única coisa que aprenderam a fazer foi vender o que não era deles; bem público, estradas, ferrovias". "Quando eu entrei, em 2003, eles queriam vender a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa."
Ao lado de Mercadante, Lula subiu o tom dos ataques ao afirmar que "São Paulo não pode ficar na mão de tucano a vida inteira. O século 21 merece coisa melhor, merece mais arrojo, por isso a gente não tem que vacilar", disse, referindo-se aos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra, adversários de Mercadante e Dilma, respectivamente, e ex-governadores de São Paulo.
Lula lembrou ainda que durante o seu governo o Brasil deixou de ser devedor e passou a ser credor do Fundo Monetário Internacional (FMI). "Essa gente que era metida a sabida ficava de quatro para o FMI. Quem mandou o FMI embora fomos nós. Hoje eles nos devem US$ 14 bilhões."
Para justificar o elogio a Dilma, o presidente citou o período em que a candidata foi presa e torturada na época da ditadura militar. "Sei o que aquela mulher sofreu, porque foi presa, torturada. Não porque ela era bandida, ela era uma heroína que lutava pela democracia e liberdade."
Dirigindo-se ao público, Lula defendeu ainda a candidatura de Marta Suplicy (PT) e Netinho de Paula (PC do B) ao Senado por São Paulo e lembrou da oposição que enfrentou durante seu governo. "Não podemos deixar a Dilma na mão de senadores como eu fiquei."
Lula seguiu ainda o discurso de Mercadante e atacou, com ironia, o custo dos pedágios em São Paulo, cujas rodovias foram privatizadas durante os governos do PSDB. "Eles têm de explicar como pode o pedágio custar R$ 46 daqui a São Paulo e de São Paulo a Belo Horizonte (cujas rodovias são federais) R$ 7,70. Daqui a pouco o motorista vai ter de pagar o ar que respira."
*CelsoJardim

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