Definitivamente é preciso acabar com as fronteiras geográficas. Elas, e somente elas, resistem a separar a humanidade.
O fim das fronteiras é o início da evolução humana.
Nada, absolutamente nada, justifica a existência desses currais. Não fossem as fronteiras e não haveria a invasão de nações.
Fronteiras são a confirmação da segregação, do preconceito e da incompreensão.
Fronteiras remetem ao medo do outro.
Alguém conhece algo mais contagioso do que o medo?
Fronteiras interessam apenas à indústria bélica, que faz do sangue humano o seu combustível.
Fronteiras servem apenas para as guerras.
E quem é a principal vítima das guerras? Generais? Banqueiros? Empresários? Nenhum deles.
Guerras servem para acabar com o “excedente humano”, os excluídos, os trabalhadores e todos aqueles que vivem de sua força de trabalho.
Este maltratado planeta é muito pequeno para ser dividido em fronteiras.
Está tudo errado, a começar pela educação. É nos bancos escolares que começamos a “amar” nosso país.
E o que representa esse “amor” senão o “ódio” contra o vizinho? Subliminar, é verdade, mas implantado desde a mais tenra idade e lapidado com o passar dos anos.
Não podemos esquecer que o ser humano é o ponto de partida e de chegada.
O ser humano é criador, não pode ser produto e vítima da própria cultura.
Viver neste planeta é viver num eterno círculo. Alguém pode imaginar um círculo com fronteiras?
Somos escravos de nossos hábitos.
Até quando?
Ou aprendemos a conviver ou o Universo não derramará uma lágrima pelo nosso fim.
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