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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, fevereiro 11, 2012

Brasilia Secreta

Você sabia que uma cidade egípcia, descoberta há pouco tempo pelos arqueólogos, tem muitas, mas muitas semelhanças com a capital do Brasil? Planejada há 3.750 anos atrás, a cidade egípcia de Akhetaton foi construída para dar início a uma nova era, sem corrupção e sem guerras... As coincidências são tantas e tão evidentes que algumas agências de turismo até já incluíram o destino nos seus roteiros. É o roteiro Brasília Secreta, que pretende trazer visitantes brasileiros e do resto do mundo para descobrir o misticismo egípcio que envolve a cidade... Brasília é em forma de avião, não é? (O famoso plano-piloto...). Pois bem, a cidade egípcia de Akhetaton tem a forma de um pássaro... As asas, tanto do avião (Brasília) quanto do pássaro (da cidade egípcia), têm precisamente 16 quilometros de envergadura.
Em quanto tempo a cidade ficou pronta? Brasília, 4 anos; Akhetaton, 4 anos também... As duas cidades são cidades planejadas e foram construídas mesmo no centro dos respectivos países. O faraó também ordenou a construção de um lago artificial na cidade, para amenizar o clima desértico (assim como o Lago Paranoá, em Brasília). Para isso, foi puxado um canal do Rio Nilo... E não acaba por aqui; o faraó que ordenou a construção da cidade egípcia morreu 16 anos depois da inauguração da cidade. Juscelino Kubitschek morreu em 1976 (16 anos depois da inauguração de Brasília)... Ambos tiveram mortes violentas, e ainda por cima há quem veja semelhança física entre os dois líderes políticos..
*peviana

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