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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Finalmente... - Rafale vence na Índia e consegue seu primeiro contrato de exportação


http://freepressjournal.in/tfp_cms/gall_content/2012/1/2012_1$largeimg231_Jan_2012_181105370.jpg



Após um longo programa de estudos e avaliações, o governo indiano selecionou o vencedor do MMRCA, o caça francês Dassault Rafale sagrou-se o vencedor desta concorrência e irá fornecer a Força Aérea Indiana uma aeronave polivalente e de última geração.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzWGzlMAd7JXix1brZDwIa2d7oPyhaiK8I1lWyp4Jwh28tvLlQDeZ5vP0uNALdUbl0GPB8T9hLSiMkC2vzkrKoSBUNIdFMKYgSRmffSi1L1NoYGsdYCgvTuB8rxcmPI-w7OWKCDsBVw5Y/s1600/Dassault+Rafale+M+%25284%2529.jpg

O anúncio tão esperado pode ser o prenuncio de uma nova era para a Dassault, que após anos buscando inserir seu caça no mercado internacional finalmente conseguiu sagrar-se vencedor de uma disputa tão expressiva como o MMRCA.


O Dassault Rafale ainda esta sendo analisado por outras nações que são fortes candidatos a operá-lo, entre eles estão o Reino Unido e o Brasil.

*MilitânciaViva

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