PRESIDENTE DA CAMARA DOS DEPUTADOS AMEAÇA 'COLOCAR FOGO' NA REPÚBLICA - CPI DA PRIVATARÍA TUCANA VAI SAIR DA GAVETA!
Maia tira CPIs da gaveta e põe oposição na mira
No
primeiro dia da volta do recesso parlamentar, o presidente da Câmara,
Marco Maia (PT-RS), criou três comissões parlamentares de inquérito,
deixando a oposição na mira da CPI da Privataria. Desde que assumiu o
cargo há um ano, Maia vinha barrando todos os pedidos de CPI. Agora,
além das três abertas na quinta-feira, há mais duas na lista de espera:
a que busca apurar o pagamento dos royalties da mineração e o pedido
de investigação de privatizações no País com base no livro A Privataria
Tucana.
As
regras da Câmara permitem o funcionamento de cinco CPIs ao mesmo
tempo. Maia tem em mãos um instrumento de pressão sobre a oposição, com
potencial de desgaste político ainda maior em um ano eleitoral.
O livro usado no requerimento de CPI, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., aborda a chamada era das privatizações do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
O livro usado no requerimento de CPI, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., aborda a chamada era das privatizações do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso.
O pedido foi apresentado pelo deputado Delegado Protógenes do PC do B-SP (foto acima), com o apoio de 184 parlamentares, no encerramento dos trabalhos legislativos em dezembro. Ele pede a investigação das denúncias de "irregularidades e lavagem de dinheiro" citadas no livro. Protógenes argumenta que as situações relatadas "constituem ameaças reais à democracia brasileira e por isso são preocupações atuais de todos brasileiros" e que são acontecimentos "que ainda repercutem na política brasileira pondo em risco o projeto de democracia" e que continuarão a repercutir caso não sejam tomadas providências.
Comissões
VITÓRIA DE PUTY: COM MAIA EM BRASÍLIA, CPI DO TRÁFEGO SAI DA GAVETA
As CPIs já criadas por Maia vão investigar o tráfico de pessoas, a exploração sexual de menores e o trabalho escravo. O pedido para apurar o tráfico de pessoas, apresentado pelo deputado Arnaldo Jordy (PPS), esperava a decisão de Maia desde março do ano passado.
Os outros dois requerimentos, do deputado paraense Cláudio Puty, do PT (ao centro com Marcos Maia), e da deputada Liliam Sá (PSD), respectivamente, foram apresentados em abril e em julho.
*MilitânciaViva
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