Assange promove debate entre comunista e sionista
Julian Assange realizou a entrevista entre os dois pensadores durante a sua prisão domiciliar, em Londres
No
segundo episódio da série “O Mundo Amanhã”, o fundador do Wikileaks,
Julian Assange, entrevista Slavoj Žižek e David Horowitz. Žižek, que foi
candidato à Presidência da Eslovênia nos anos 1990, é conhecido como um
“intelectual superstar” e se define como leninista, apesar de ter um
retrato de Stálin em sua casa. David Horowitz, por sua vez, é um
expoente do pensamento conservador norte-americano – e um sionista sem o
menor pudor. Atualmente, seu instituto faz campanhas contra influências
islâmicas e de esquerda na mídia, na academia e na política.
O encontro, entre pensadores que defendem causas completamente diferente, foi acalorado. “Você é um apoiador da coisa mais próxima que temos do nazismo. Você apoia os palestinos. Eu não vejo como diferenciar os palestinos, que querem matar os judeus, dos nazistas”, diz Horowitz.
Irritado, o esloveno dispara: “Desculpe, você já foi à Cisjordânia?”. Em alguns momentos, Assange tem que segurar o exaltado Žižek, embora seu adversário esteja em outro continente.
O tom da conversa varia entre o antagônico e o bem humorado; os três falam de personalidades que vão de Stalin a Obama, do conflito entre Israel e Palestina, do desejo da liberdade ao Estado de vigilância,– passando, é claro, pelo trabalho do WikiLeaks, considerado “perigoso” por Horowitz. No final, Žižek conclui: “Isso foi uma loucura!”.
O encontro, entre pensadores que defendem causas completamente diferente, foi acalorado. “Você é um apoiador da coisa mais próxima que temos do nazismo. Você apoia os palestinos. Eu não vejo como diferenciar os palestinos, que querem matar os judeus, dos nazistas”, diz Horowitz.
Irritado, o esloveno dispara: “Desculpe, você já foi à Cisjordânia?”. Em alguns momentos, Assange tem que segurar o exaltado Žižek, embora seu adversário esteja em outro continente.
O tom da conversa varia entre o antagônico e o bem humorado; os três falam de personalidades que vão de Stalin a Obama, do conflito entre Israel e Palestina, do desejo da liberdade ao Estado de vigilância,– passando, é claro, pelo trabalho do WikiLeaks, considerado “perigoso” por Horowitz. No final, Žižek conclui: “Isso foi uma loucura!”.
O projeto “O Mundo Amanhã” foi produzido pelo WikiLeaks em parceria com o canal RT, da Rússia. A publicação foi autorizada pela Agência Pública.
Fonte: Análise de Conjuntura
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