Campanha sobre o caso dos dromedários de Natal alcança 10 mil assinaturas em 4 dias Os resultados mostram que a exploiração animal não tem mais espaço em nossa sociedade Iniciada às 10 horas da manhã do dia 8 de dezembro, a campanha do ViSta-se para coletar 10.000 assinaturas para tentar uma reunião com o Governo do Estado do Rio Grande do Norte (entenda o caso) alcançou seu primeiro objetivo em apenas 4 dias. Nossas expectativas mais otimistas apontavam ao menos 7 dias para a coleta das assinaturas. Graças ao engajamento social e ao apelo da campanha, o primeiro obstáculo foi vencido com apenas 105 horas de campanha no ar. Atualização: passamos de 11.000 assinaturas Próximos passos Como prometido enquanto pedíamos às pessoas que assinassem, essa não será apenas uma daquelas petições que somem do mapa. Vamos imprimir as assinturas e tentar uma reunião com algumas pessoas que consideramos importante para discutir a exploração de animais no turismo do Estado Rio Grande do Norte. As pessoas com quem pretendemos falar são: Rosalba Ciarlini Governadora do Estado do Rio Grande do Norte Antônio Gilberto de Oliveira Jales Secretário de Estado do Meio Ambiente Renato Fernandes Secretário de Estado do Turismo Promotoria do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte Paulo Eduardo da Costa Freire Prefeito de Natal Nos próximos dias, vamos nos articular com políticos e advogados que são a favor da causa animal para tentar marcar a data dessa reunião. Os próximos resultados você continua acompanhando no ViSta-se. Agradecemos o empenho e engajamento dos nossos leitores neste caso. Se você ainda quiser assinar, quanto mais gente melhor O sistema que usamos para coletar as assinaturas, do site Avaaz, vai subindo o objetivo das assinaturas à medida que os objetivos vão sendo alcançados. Nós já conseguimos as 10.000 assinaturas que solicitamos, mas, se você quiser continuar divulgando, quanto mais gente, melhor. |
Páginas
Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
quinta-feira, dezembro 13, 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário