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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 13, 2013

O verdadeiro terrorista é o sistema capitalista.





Amigo, não se engane!
O verdadeiro terrorista é o sistema capitalista.
Não pode haver honestidade enquanto houver patrão e empregado.
Não pode haver felicidade enquanto uns comem, outros não.
Não pode haver civilização enquanto houver fronteiras.

Sangue e violência são o combustível do capitalismo.  O capitalismo é perverso, seja qual for sua coloração.

O capitalismo é racista!  Veja o que acontece em Israel.  Muros são erguidos para segregar semitas palestinos.  E para você que crê, o capitalismo é inimigo de Deus!  Se a César o que é de César, o que Deus faz na moeda que rege o mundo?

O capitalismo é tão cruel que criou o Operário Padrão, exemplo de serviçal que depois de mastigado é escarrado para longe.

O capitalismo é aquele que ensina a pescar onde não há peixes.

O capitalismo representa todas as misérias que os humanos têm a baixeza de ambicionar.

No capitalismo a miséria entra pela porta, a virtude sai pela janela.

Amigo, não perca a esperança! 
O capitalismo está agonizante! 
Ele é como o fogo que devora a si próprio quando nada mais encontra para devorar..

Amigo! 
Você nada tem a temer, a não ser o estado letárgico em que se encontra. 
Lembre-se: a águia de bico atômico tem asas de barro!

Agora é com você!

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