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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, julho 04, 2013

…portugal é uma grandessíssima merda de pais.

  portugal é uma grandessíssima merda de pais, não a única, mas é um obtuso monte de merda sem dúvida.

ATAQUE À SOBERANIA PORTUGUESA
Luís Garcia, Chervey, França, 04.07.2013
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A sério, portugal é uma grandessíssima merda de pais, não a única, mas é um obtuso monte de merda sem dúvida.
Um cidadão dos EUA, ex-espião desse pais (Edward Snowden), faz-nos o favor de nos informar que o nosso “aliado” norte-americano espia os governos europeus, os orgãos da UE e diversas organizações europeias. Reacção? Nenhum pais europeu se decidiu a oferecer asilo politico a Edward Snowden. E criticas ou represálias aos ataques do governo dos EUA à nnossa soberania? Tampouco!
Agora para cúmulo dos cúmulos, o presidente do estado soberano da Bolívia planeia realizar um voo de ida e volta entre a sua capital e Moscovo e vê-se impedido de parar em Lisboa para reabastecer e é interdito de sobrevoar os espaços aéreos de Portugal, França, Espanha e Itália! Tudo isto porque a Pax Americana, receosa da fuga do tal espião, pôs-se a dar ordens as ovelhas amestradas europeias.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal acusa ainda a Bolívia de insistir “num procedimento que teria violado a soberania portuguesa”! Como disse que disse? Não, ao se comportarem como vassalos dos EUA, ao não atacarem os EUA e sobretudo ao ajudarem o agressor (EUA) em vez do benfeitor (espião) que nos facultou informação preciosa, o governo português mais não faz que DESFAZER-SE COMPLETAMENTE DA SOBERANIA PORTUGUESA!
Como se não bastasse terem nos espiado, e nós, pela vós dos nossos governantes vendidos, termos agido em prol dos interesses do estado pária dos EUA, agora ainda vemos esse estado desmarcar-se completamente deste incidente com o avião presidencial boliviano e chega inclusive ao absurdo de culpar Portugal e os restantes estados vassalos de terem sido eles os causadores do incidete. Duplamente fica provado que os EUA não têm aliados, antes joguetes dos quais se servem qual bando de violadores/saqueadores  como meros instrumentos da sua política hegemónica. E que não espante a ninguém que esses lixos humanos que dominam a política no nosso mundo  (Paulo Portas, exemplo perfeito) continuarão a vir comer à mão do mestre norte-americano e comerão inclusive a merda que o Baracl Obush defecar.
Agora à qe sofrer as consequências, o parlamento boliviano pede a expulsão de diplomatas portugueses, franceses e italianos, o povo protesta nas ruas conta a arrogância e a prepotência europeia, queimam-se bandeiras da UE e a França nas ruas de La Paz e existem notícias que dão conta de apedrejamentos populares à embaixada francesa na Bolívia. Além do mais, vários outros países sul americanos mostraram claro apoio à Bolívia e alguns de entre eles ameaçam também os estados europeus implicados no caso com o encerramento de embaixadas. Para Portugal acresce o problema económico. Na situação em que a Europa em crise se encontra e  na qual ninguém parece querer e/ou poder importar, os mercados sul americanos são muito convidativos para as exportações portuguesas. E que fazemos nós? Agredir gratuitamente a Bolívia! Em prol de quem nos espia, rouba e manipula fazemos tudo o que nos pedem, mesmo que as consequências agravem o caos económico português! Em prol de Portugal, nada… Ainda há dúvidas acerca da origem da perca de SOBERANIA? Não, não são problemas técnicos em forma de ex-espiões, é a total entrega, submissão e comportamento de vassalo dos governantes portugueses que entregaram há muito a soberania portuguesa nas mão dos americães…
Para terminar, será que os governantes portugueses sabem mesmo o que significa interditar um avião de passageiros de reabastecer? Julgo que não sabem, nem tampouco as consequências óbvias. Eu, em linguagem que anda na moda, apelidaria este acto de TERRORISMO. E da queda desse avião resultasse a morte de um presidente de um estado soberano, apelidaria sem dúvida de ACTO DE GUERRA…. Pensai nisto…
*GilsonSampaio

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