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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, setembro 22, 2010

É intolerável assistir ao uso de certos jornais, revistas e emissoras de rádio e TV como extensão de um partido político. E dos piores + baixos.








Sobre certa notícia estampada hoje no portal do marginais quatrocentões do Tietê, temos a dizer o seguinte:
Em uma democracia, nenhum dos Poderes é soberano.
Soberana é a Constituição, pois é ela quem dá corpo e alma à soberania do povo.
Acima dos políticos estão as instituições, pilares do regime democrático. Hoje, no Brasil, os inconformados com a democracia representativa se organizam em certos veículos de imprensa para solapar o governo democrático e vitorioso do Presidente Lula.
É intolerável assistir ao uso de certos jornais, revistas e emissoras de rádio e TV como extensão de um partido político, máquina de assassinatos de reputação e de agressão à inteligência dos cidadãos.
É inaceitável que o Caixa 2 do PSDB tenha convertido certos órgãos de imprensa em centros de produção de dossiês contra adversários políticos.
É lamentável que a Rede Globo, a Folha, o Estadão e a Veja escondam dos noticiários que vemos as conquistas do país em que vivemos, no qual a miséria está sendo eliminada, a prosperidade é visível e a auto-estima do povo resgatada do limbo.
É inconcebível que uma das mais importantes democracias do mundo seja assombrada por uma forma de jornalismo pestilento, que, na certeza da impunidade, já não se preocupa mais nem mesmo em fingir honestidade.
É constrangedor que o Presidente da República seja achincalhado nas vinte e quatro horas do dia. Não há ''depois do expediente'' para um Chefe de Estado.
É aviltante que o governo financie a ação de grupos midiáticos que pregam abertamente um golpe de estado, propondo mecanismos autoritários de submissão de jornalistas independentes e blogs pés-de-chulé às determinações de um partido político e de seus interesses espúrios.
É repugnante que essa mesma máquina de moer biografias tenha sido mobilizada para reescrever a História, procurando desmerecer o trabalho de brasileiros e brasileiras que construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a inclusão social e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo.
É um insulto à República que o Poder Judiciário seja tratado como mera extensão do Jardim Botânico, explicitando o intento de enrabar o Presidente. É um escárnio que o mesmo Presidente lamente publicamente o fato de ter de, em nome da Democracia, aturar essa corja de golpistas cheirosos.
Cumpre-nos, pois, combater essa visão regressiva do processo político, que supõe que o poder conquistado nas urnas ou a popularidade de um líder o obriguem a ouvir calado tanto desaforo. Propomos uma firme mobilização em favor de sua preservação, repudiando a ação daqueles que hoje usam de subterfúgios para solapá-las. É preciso brecar essa marcha para o autoritarismo.
Brasileiros, ergam sua voz em defesa da Constituição, das instituições e da legalidade.
Não precisamos de imprensa golpista. Basta de canalhice!
*comtextolivre


Imprensa golpista chama críticos de ‘censores’ e lhes nega voz

Foi uma festa. Os estafetas da imprensa golpista desandaram a atacar o ato público contra o golpismo midiático que terá lugar amanhã à noitinha em São Paulo, no Sindicato dos Jornalistas, no centro da capital paulista. Para tanto, contaram com a prestimosa contribuição do presidente da OAB nacional, o mesmo que ajudou a legitimar o tiroteio contra a Casa Civil.
Outros bate-paus foram os de sempre – Josias de Souza, Noblat, Reinaldo Azevedo, além de matérias nos principais jornais, telejornais e portais da internet. Na Globo News, um frangote engomadinho dava voz à diatribe do indefectível Merval Pereira, naturalmente contra blogs que seriam “Todos financiados pelo governo Lula”.
O presidente do PSDB, partido aliado dos setores da imprensa que ajudaram a dar o golpe de 1964, também desmentiu que esses setores estejam ajudando o seu candidato. A nota que ele emitiu foi exibida pelos veículos acusados de partidarismo. Cita “atentado à democracia” e outras baboseiras para se referir ao ato público de amanhã.
Apesar da defesa dos beneficiados pelo favorecimento midiático e dos que os favorecem, enquetes nos portais UOL e Globo sobre se a imprensa favorece ou não algum candidato dão conta de que a maioria esmagadora dos que responderam a tal enquete consideram que favorece a Serra, sim…
Pesquisa realizada pela Folha de São Paulo entre os seus leitores e publicada hoje pelo jornal também revela que, depois do início da campanha eleitoral, os que acreditam que o veículo favorece a Serra e prejudica a Dilma aumentaram de 2% para 11%.
Vale lembrar que entre o leitorado da Folha, segundo a sua pesquisa, à diferença do que acontece no Brasil real Serra tem 50% das intenções de voto e Marina Silva, 21%. Dilma fica na terceira posição, com 15%, uma diferença de 35 pontos percentuais para a sua real intenção de voto no país.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro, no mesmo dia do ato público contra golpistas midiáticos que até entre seu público vão sendo percebidos como tal, Reinaldo Azevedo e Merval Pereira irão dar um showzinho porno-golpista para milicos de pijama se masturbarem.
O ponto alto da orgia golpista serão os devaneios de jogarem contra a democracia tropas que no golpe de 1964 eram esfaimadas e mal-pagas, mas que, hoje, ascendem socialmente e melhoram de padrão de vida tanto quanto o resto do povo.
Enfim, enquanto nos acusam de tudo, aos que nos manifestaremos contra a imprensa que tanto já atentou contra a democracia no Brasil, Azevedos, Mainardis, Jabores, Leitões – e leitoas –, Cantanhêdes, Rossis, Josias, Noblats, Mervais, Soninhas e outros espécimes raros silenciam sobre o fato de que os veículos dos seus patrões jamais cogitaram dar aos acusados o direito a dizerem a versão deles.
Como presidente de uma ONG que, por essas e por outras, declarou-se Movimento dos Sem Mídia, eu jamais poderia faltar ao ato contra a imprensa golpista que acontecerá amanhã na rua Rego Freitas, número 530, às 19 horas. Todos os que estarão lá podem se considerar “sem-mídia” tanto quanto eu e aqueles que, comigo, formam um movimento que só faz crescer.
By: Blog da Cidadania

Folha torna-se novamente aparelho do crime no Brasil

Mauro Carrara
A empresa que edita a Folha de S. Paulo foi braço físico da Ditadura Militar e da repressão.
Seu jornal Folha da Tarde era um QG dos grupos que sequestravam, torturavam e matavam.
A Folha de S. Paulo apoiou convenientemente os assassinos militares até o governo Geisel.
Depois, por motivos comerciais, vestiu a pele de cordeiro.
Recentemente, passou a delinquir novamente.
Passou a chamar a Ditadura de "Ditabranda".
Forjou com o grupo Ternuma uma falsa ficha de Dilma Rousseff.
E agora comete o mais grave crime de campanha, ao construir uma fábula de calúnia acerca da gestão da candidata do PT na Secretaria de Minas e Energia do Rio Grande do Sul e na Fundação de Economia e Estatística (FEE), entre 1991 e 1992.
As expressões utilizadas na matéria comprovam o CRIME de calúnia: "apontam favorecimento" e "mostram aparelhamento".
A matéria foi produzida a partir de uma investida de "jagunços" autoritários da Folha que passaram dias no Rio Grande do Sul exigindo, ofendendo e ameçando pessoas, especialmente aquelas que cuidam dos arquivos públicos.
Mas em que parte da reportagem os agentes do PSDB travestidos de jornalistas mostram que todas as contas de Dilma foram aprovadas pelo TCE gaúcho?
A pergunta é: como podem promotores e juízes eleitorais autorizar esse tipo de crime de natureza eleitoral?
E os outros promotores e juízes: como podem permitir que a imprensa se transforme num instrumento de calúnia e destruição de reputações?
A ordem democrática vem sendo gravemente ameaçada mais uma vez.
Globo-Abril-Folha-Estadão seguem à frente nesta escalada neofascista, destinada a destruir a ordem institucional.
Que o partido de Dilma Rousseff leve sua justa reclamação ao horário da TV.
Os brasileiros de bem já não admitem a impunidade para os criminosos midiáticos.
*GrupoBeatrice


“Eles querem ganhar no tapetão,
companheiros !”

Bye-bye Serra forever

O Conversa Afiada reproduz post do Blog dos Amigos do Presidente Lula.

A imparcial Dra Cureau tentou calar este blog e, quando tentou fazer o mesmo com o Mino, foi tratada a luvas de pelica.

Neste post, se verá que a indignação de Lula com o PiG (*) subiu outro degrau.

Como subiu a Dilma, que foi para a jugular do Otavinho.

(E logo depois calou a urubóloga)

Lula e Dilma perceberam que a batalha não é entre a Dilma e o jenio.

O jenio submergiu, tragado pela própria irrelevância.

Como na Argentina e na Venezuela, a batalha é entre Dilma/Lula e o PiG (*).

Clique aqui para ler “a eleição agora é entre a Dilma e o PiG (*)”.

O PiG (*) é o que restou da oposição.

(Agora que o Gilmar Dantas (**) foi reduzido à sua ministerial insignificância.)

Clique aqui para ver o que a presidente da ANJ, auto-proclamada líder da oposição, tem em comum com a Marina

O Lula tem razão.

O PiG (*) e o jenio pensam que ainda é 2002, quando bastava dar três telefonemas para fazer a cabeça do Brasil: para o Dr Roberto, para o Ruy (Mesquita) e para o “Seu” Frias, nome de uma ponte em São Paulo.

O Robert(o) Civita vinha no vácuo.

Mudou.

Agora tem a internet e o Barão de Itararé, que vai organizar um Ato contra o Golpe do PiG (*).

Clique aqui para ler o que o Miro diz sobre a tentativa do Globo de desvirtuar o sentido do Ato.

E aqui para ler como a OAB sentou na garupa do Golpe (que saudades do Faoro !).

O que o PiG (*) começou a entender é que, dessa vez, o povo vai para a rua, na pista de alta velocidade da banda larga.

Já pensou o Lula em frente à sede da Folha (*), na Barão de Limeira, com o pessoal dos Sem Mídia ?

Em frente à sede da Globo, na Berrini, ao lado daquele terreno invadido que o Serra agasalhou ?

E o Lula dizer assim: “eles querem tomar a nossa vitória no tapetão, companheiros ! Eleição se ganha no voto !”.

Já pensou ?, amigo navegante ?

O Ali Kamel pensa que é sabido.

O Otavinho está brincando com fogo.

Vai fazer xixi na cama, já, já.

Paulo Henrique Amorim

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