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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, abril 25, 2012

FUZILEIROS AMERICANOS SÃO ACUSADOS DE AGRESSÃO Á MULHERES EM BRASÍLIA

Video no Militância Viva
Por Eduardo Bueres
Acostumados a tratar todas as mulheres do terceiro, segundo e primeiro mundo com  o desprezo e arrogância imperial de sempre, no brazyl os marynes não deixaram por menos e, no final de uma noite de farra memorável pelas rua de brazílya, os gorilas que prestam serviço na embaixada americana resolveram - literalmente -  se livrar das dançarinas brazyleiras que os acompanhavam lançando mulheres do veículo oficial que utilizavam.
As perguntas que não querem calar é : porque esse episódio foi 'abafado' por tanto tempo?; De quem partiu a ordem para colocar 'paninhos quentes' sobre esta vil alopração praticada pelos leões de chácara da embaixada americana?; Será que esses cidadãos americanos se encontram acima das leis brasileiras?; Se fosse o contrário e esse crime hediondo fosse praticado por soldados brasileiros em território americano, não teriam sido enviados para cumprir pena em Guantánamo, depois de condenados á pagar pesada multa e indenização para as vítimas?; A lei Maria da Penha, não vale para esse tipo superior de agressor?.
Panetta,confiante e orgulhoso com a dura e cruel 'çentença', exemplarmente aplicada aos envolvidos no bacanal candango
A piada do ano veio ainda a pouco com a declaração ministro da defesa americano Leon Panetta que, para seu azar, desgraçadamente se encontra no brazyl e declarou a pouco no JN que os soldados envolvidos já foram julgados e 'punidos' com um exemplar rebaixamento de patente,ou seja: foram rebaixados de soldados para soldados. Resumindo a ópera, tudo ficou como dantes no quartel de Abranches.

O Itamaraty não sabe (?) se os quatro fuzileiros navais norte-americanos, suspeitos de agredir uma garota de programa, ainda estão no Brasil. A vítima afirma que está sendo pressionada para desistir do processo.

*militanciaviva

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