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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, janeiro 22, 2013

GRÁFICO IMPRESSIONANTE: PSDB É UMA MÁQUINA DE PRODUZIR POBRES; ALCKMIN VAI MAIS LONGE, TRANSFORMA POBRES EM MISERÁVEIS

O gráfico abaixo, com dados da Fundação Getúlio Vargas, explica os motivos que estão levando ao fim do PSDB. O partido que desalojou violentamente milhares de moradores do bairro Pinheirinho, em São José dos Campos, e destina 25% dos leitos públicos para empresas privadas, tem a receita para produzir pobres e miseráveis.

O governo de Geraldo Alckmin, realizador dessas duas políticas sociais, é a experiência em tempo real do significado dos governos do PSDB e, de certa forma, explica o governo de Fernando Henrique em seus insucessos.

Alckmin foi mais longe no caso de Pinheirinho: transformou pobres em miseráveis. Famílias que tinham casas, hoje, um ano após essa tragédia tucana, estão na rua. O beneficiário da ação tucana, o financista Naji Nahas, que já foi preso por lavagem de dinheiro, ficou mais rico. E há ainda os ineptos que tentam explicar Lula por FHC.

Veja no quadro abaixo que, mesmo com o desenvolvimento social e o trabalho das famílias, durante o governo federal do PSDB, o número de pobres se manteve estável ou até aumentou. A partir de 2003, com o governo Lula, o número de pobres vai diminuindo. Viva o Arnaldo Jabor!!!

Foto: FGV ministério da fazenda
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