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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, janeiro 24, 2013

Parlamento de Cataluña se proclamó como región soberana de España

Diputados catalanes celebran la declaración de soberanía aprobada (Foto: EFE)
La resolución no vinculante declara a Cataluña como “sujeto político y jurídico soberano” y otorga a sus ciudadanos el derecho democrático de decidir sobre su soberanía, superando los límites que impone la Constitución española.
El Parlamento de la Comunidad Autónoma de Cataluña aprobó este miércoles una declaración de soberanía, que la proclama como región soberana para “decidir su futuro”, lo que supone el primer paso para avanzar hacia un referendo de independencia respecto a España, en el año 2014.
La resolución no vinculante fue aprobada con 85 votos a favor, 41 en contra y dos abstenciones. El texto declara a Cataluña como “sujeto político y jurídico soberano” y otorga a sus ciudadanos el derecho democrático de decidir sobre su soberanía, superando los límites que impone la Constitución española.
*comtextolivre
Esta decisión agudiza el conflicto político con el Gobierno central de Mariano Rajoy, que no acepta la solicitud de independencia de esta región ubicada al noreste del país.
La Declaración había sido pactada por los nacionalistas de Convergencia i Unió (CiU), del presidente catalán Artur Mas, y los independentistas de Esquerra Republicana de Catalunya (ERC), segunda fuerza política, por lo que tenía garantizada su aprobación parlamentaria.
La presidenta del parlamento, Nuria de Gispert, declaró que cinco diputados socialistas no votaron por discrepancias con la decisión del líder de su partido de rechazar la resolución, mientras los representantes del oficialista Partido Popular se retiraron al momento de la votación.
Los ecosocialistas de Iniciativa per Catalunya Verds (ICV) se sumaron posteriormente al acuerdo, tras una mínima modificación del texto original, al que se le eliminó la referencia al “Estado propio en el marco europeo”, ya que consideraban que fijaba ese horizonte como proyecto.
Al cerrar el debate, CiU remarcó el carácter “histórico” de la resolución y dejó la puerta abierta a todos los partidos para sumarse al proceso.
“El camino del derecho a decidir está abierto. Esta no es una declaración a favor de la independencia ni del federalismo, es una declaración a favor de la democracia”, afirmó Oriol Pujol, líder del grupo parlamentario.
El gobierno de Mas quiere dar el primer paso para lograr la independencia de la región, siendo clave la celebración de un referendo de autodeterminación en 2014. Sin embargo, Rajoy dice que la celebración del referendo es inconstitucional, alegando que la soberanía reside en el pueblo español.
Región endeudada
Cataluña es una de las regiones más desarrolladas de España, pero la crisis económica ha provocado que la Comunidad acumule cerca de 40 millones de euros (unos 53 millones de dólares) en deuda, obligando a las autoridades regionales a imponer recortes en los gastos de salud y educación.
Esta situación ha alimentado el nacionalismo catalán, ya que sus habitantes creen que su economía sería más próspera por su cuenta, argumentando que un alto porcentaje de sus impuestos va al gobierno central en Madrid.
La Comunidad aporta aproximadamente 16 mil millones de euros (más de 21 mil millones de dólares) a Madrid por conceptos fiscales. No obstante, las autoridades regionales denuncian que reciben “muy poco de vuelta” desde el gobierno central.
Cataluña esta integrada por las ciudades de Barcelona, Girona, Lleida y Tarragona; y representa una quinta parte de la producción económica de España.
Las comunidades autónomas de España administran sus propios presupuestos y son responsables de las políticas de salud y educación y otras áreas del gasto público.
teleSUR

Moeda social basca será posta em circulação antes de final de mês

eusko-currency
Introduz-se o eusko, destinado a promover "uma economia mais verde e mais humana", vinculada à língua e a cultura bascas. Os promotores argumentam que as empresas se beneficiarão. As notas mostram fotografias da vida basca e incluem cinco medidas de segurança diferentes.

Os cidadãos do País Basco do Norte (do lado francês da fronteira) poderão conseguir os seus primeiros euskos neste sábado. A Associação para a Criação de uma Moeda Local, Basca, Ecológica e Solidária tem previsto lançar a nova moeda social (uma alternativa ao euro) por todos os lados de Iparralde a 31 de janeiro, mas terá uma primeira ocasião para trocar moeda neste mesmo sábado 19 em Ainhize-Monjolose.
O desenho das notas de eusko apresentaram-se anteontem em Baiona. Com valores de entre 1 e 20 euskos, as notas mostram cenas da vida basca, e contêm até cinco medidas de segurança diferentes: filigrana, estampagem em quente, contraste, tinta fluorescente antifotocópia e uma quinta que não foi revelada.
Persegue-se "uma economia basca, verde e mais humana"
O projeto do eusko apresentou-se ao princípio de 2012. Os promotores explicaram então que o objetivo era ajudar "à emergência de uma economia mais verde e mais humana". Outro objetivo era "reforçar o uso do basco na vida pública", vinculando a nova moeda ao compromisso de lojas e empresas ao uso da língua.
Os euskos, de antemão, só estarão em circulação em Iparralde, mas os promotores querem que a ideia se expanda a todo o País Basco, incluídos portanto Euskadi e Navarra.
126.000 euskos em circulação
Segundo Le Journal du Pays Basque, serão postos em circulação 126.000 euskos dantes que acabe janeiro. Também se porá em funcionamento um sistema que permitirá o pagamento em euskos através da internet, previsto para o junho. Os euskos poder-se-ão comprar a uma taxa de cámbio de um eusko por um euro. Desde o começo, a nova moeda será aceite em 73 negócios de Iparralde.
Os promotores argumentam que o sistema permitirá que as lojas ganhem novos clientes, servirá como selo de qualidade (só são bem-vindos os negócios respeitosos com o meio ambiente, baseados localmente e socialmente responsáveis) e impulsionará a economia local, visto que se alenta a recirculação da moeda basca (se os euskos se querem trocar de novo por euros, perde-se 2% do valor).
No Diário Liberdade

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